Juíza chama de “delírio negacionista”, ação que pedia a prisão de William Bonner
Hélio Lemes da Silva Filho
Publicado em 17 de janeiro de 2022 às 16:37 | Atualizado há 3 anosUm pedido de prisão contra o editor-chefe do Jonal Nacional, William Bonner, foi negado pela juíza Gláucia Falsarella Pereira Foley, do Juizado Especial Criminal de Taguatinga. A decisão para que o pedido fosse negado, traz ainda uma série de critícas, a Wilson Issao Koressawa que seria a pessoa responsável por entrar com a ação contra o Bonner.
Conforme as informações divulgadas, o autor do pedido de prisão de Bonner, pediu que o editor-chefe do JN, ficasse proibido de incentivar a vacinação obrigatória de crianças e adolescentes. Em outro trecho da petição, o autor da mesma, afirma que Bonner estaria induzido as pessoas ao suicídio.
A magistrada então ao ver tal ação, classificou a mesma como “delírios negacionista” e lembrou ainda do artigo sobre liberdade de imprensa do Supremo Tribunal Federal (STF), no qual é assegurado ao jornalista o direito de fazer críticas a qualquer pessoa. Ela cita ainda Eugênio Bucci no trecho da sua decisão com a seguinte frase “Mais do que direito do jornalista, a liberdade de informação é direito do cidadão e deve da imprensa”.
Segundo a magistrada, o autor do processo contra Bonner é uma reprodução de teorias conspiratórias, que não tem respaldo científico e jurídico, e que a ação proposta por ele contra o apresentador é vazia e não passa de uma simples panfletagem política.
*Com informações do Estado de Minas
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