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Psoríase,o tratamentos para a doença que acabam de ser disponibilizados no SUS

Redação

Publicado em 16 de outubro de 2018 às 21:59 | Atualizado há 6 anos

A psoríase é uma doença relativamente comum no Bra­sil. De acordo com uma pes­quisa realizada pela Socieda­de Brasileira de Dermatologia (2015/2016), a prevalência no Brasil varia entre 1,10 e 1,50%, com grande variabilidade en­tre as regiões: 0,92% (Norte) e 1,88% (Sudeste). Além dis­so, é uma doença inflamatória crônica, imunomediada e não contagiosa, que pode afetar o corpo todo, principalmente os joelhos, cotovelos, mãos, pés e o couro cabeludo. Pensan­do nisso, com a pergunta “Va­mos falar de psoríase?”, a SBD promove uma campanha de divulgação sobre a doença e a evolução das terapias.

A mensagem principal da campanha é ressaltar, que ape­sar da psoríase ainda não ter cura, tem controle e tratamento para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. O protocolo clínico da doença evoluiu muito nos últimos anos e vai além dos medicamentos tópicos, como cremes, loções e shampoos. De­pendendodograu, quepodeser leve, moderada ou grave, exis­tem outras formas de cuidar do paciente. A fototerapia, os me­dicamentos sistêmicos tradicio­nais e os injetáveis (biológicos) são indicados nos tipos de pso­ríase moderada a grave.

Pararealizarodiagnósticoea escolha do tratamento adequa­do para cada caso é necessário procurar um médico dermato­logista da SBD nas unidades de saúde do SUS ou no site da So­ciedade Brasileira de Dermato­logia. “Ao agendar uma consul­ta pela primeira vez, pergunte se a clínica ou consultório tem médicos especialistas com foco emtratamentosdedoençascrô­nicas, como a psoríase. A der­matologia é uma especialida­de abrangente e o profissional pode se especializar ou se dedi­car a diversas áreas da profissão”, pondera Caio Castro, coordena­dor nacional da Campanha de Psoríase da Sociedade Brasilei­ra de Dermatologia.

Em geral, a psoríase causa lesões arredondadas, verme­lhas e descamativas que mui­tas vezes geram preconceito e diminuem a qualidade de vida dos pacientes acometi­dos. No entanto, a SBD alerta que a psoríase tem controle e não deve ser motivo de precon­ceito e nem impedimento de praticar atividades. “O esclare­cimento das dúvidas da popu­lação é uma forma de minimi­zar o preconceito e de valorizar a autoestima dos pacientes”, salienta Claudia Maia, médi­ca dermatologista da Socieda­de Brasileira de Dermatologia.

É válido lembrar que ainda não se sabe a causa da doen­ça, no entanto, existem gatilhos que fazem a doença entrar em atividade, como estresse, trau­mas físicos, fumo, infecções e uso de algumas medicações.

IMUNOBIOLÓGICOS PARA PSORÍASE NO SUS

Após cerca de dez anos de ações junto ao Ministério da Saúde pela melhoria no trata­mento da psoríase, a Socieda­de Brasileira de Dermatologia (SBD) obteve importante vi­tória recentemente, dia 11 de outubro de 2018, com a reco­mendação de quatro medica­mentos imunobiológicos para o tratamento da doença.

A Conitec (Comissão Na­cional de Incorporação de Tec­nologias) avaliou o resultado da Consulta Pública nº 26, rea­lizada em junho, e recomen­dou inicialmente a incorpora­ção ao SUS dos medicamentos adalimumabe, secuquinu­mabe, ustequinumabe e eta­nercepte para o tratamento da psoríase moderada a grave em pacientes que apresentam fa­lha terapêutica ou contraindi­cação ao uso das terapias tra­dicionais.

“Isso significa uma grande vitória da SBD e do Ministério da Saúde para os pacientes aco­metidos pela psoríase”, afirma a dra. Claudia Maia, médica der­matologista da SBD. A Campa­nha Nacional de Conscienti­zação da Psoríase da SBD tem apoio dos laboratórios farma­.

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