“Estou na política para ajudar as pessoas”

O empresário, pastor, ex­-cantor sertanejo e agora deputado estadual Henri­que César, do PSC, foi o mais bem votado nas eleições do último do­mingo (7) em Goiás. O então can­didato teve 46.545 votos. Nascido em Ouvidor, no sudeste de Goiás, trabalhou como assessor de dife­rentes representantes públicos desde os 20 anos de idade.

Ele vê na política uma forma de proporcionar mudanças e preten­de priorizar as demandas da saú­de no seu mandato. “Eu sou a pro­va de que a política pode mudar a vida das pessoas. Eu consegui fa­zer uma faculdade porque o pre­feito de Ouvidor da época implan­tou um programa de bolsas para todos os jovens da cidade cursa­rem o ensino superior”, recordou.

Henrique César cresceu cerca­do por pessoas que fizeram ou ten­taram fazer parte da política em sua cidade. Teve parentes que foram prefeitos e seu pai chegou a se can­didatar a vereador no município.

Inspirado nos exemplos que teve na vida, Henrique chegou a ser suplente de um deputado es­tadual por oito meses, em Goiás. “Acredito que o mandato parla­mentar uma grande ferramenta para ajudar a população. Já fui su­plente e pude ver cirurgias e bol­sas que viabilizamos pelo gabine­te, projetos para mudar a vida das pessoas. Pensando no próximo, temos condição de fazer muita coisa. Uma demanda fundamen­tal que identifiquei são assistência social e saúde. Pessoal do interior não tem recurso tem que viabili­za recurso lá mesmo para desafo­gar a capital”, avaliou.

VIDA PESSOAL

Além de deputado, Henrique também é empresário e mora em Goiânia desde os 16 anos. Ele lem­bra que, como tantos outros goia­nos, veio para a capital como parte de uma dupla sertaneja para tentar carreira na música. No entanto, aos 23, ele se converteu à igreja evangé­lica e se tornou cantor gospel. “Co­mecei a cantar na igreja, gravei al­guns CDs. Fiquei muito conhecido porque viajo muito nas igrejas can­tando e pregando”, afirmou.

Aos 39 anos, ele é casado há dez e tem dois filhos: Asase, de 6 anos, e Sofia de 3. “Minha vida se resu­me a minha família e trabalhos da igreja. Hoje não sou pastor oficial, sou cooperador, mas faço uma vi­gília toda semana”, resumiu.