Em busca de adaptação
Diário da Manhã
Publicado em 24 de setembro de 2018 às 23:35 | Atualizado há 6 anosEm Goiânia e no Atlético há cerca de um mês, Thiago Santos possui apenas dois jogos com a camisa do rubro-negro. Isso porque chegou do Paraná com um tratamento de lesão em andamento e precisou passar por fase de fortalecimento para entrar em campo pelo Dragão. O centroavante entrou no decorrer dos segundos tempos nas derrotas para Goiás e Juventude, e já sentiu uma evolução no comparativo aos dois jogos. Na adaptação ao clube e à cidade, Thiago também terá que driblar o clima seco de Goiânia para se dar bem no Dragão.
Ainda sem espaço entre os titulares, Thiago Santos chegou ao Atlético a fim de substituir Júnior Brandão, vendido ao Ludogorets (Bulgária), que saiu do time na condição de artilheiro da equipe na Série B – nove gols no total. Como Denílson não aproveitou bem as chances que teve e o sistema com três atacantes velozes – Renato Kayzer, André Luís e Júlio César – não surtiu tanto efeito nos últimos dois empates (Juventude e Goiás), Thiago Santos surge como uma boa opção para o confronto diante do Figueirense, no próximo sábado (29), às 16h30, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC).
“Até então, o primeiro jogo, contra o Goiás, foi bem difícil para mim. Entrei e o jogo já estava quente e truncado. Acabei entrando em uma situação em que já estava muito tempo parado, de lesão. De qualquer forma, fiquei muito feliz em ter entrado e ter me movimentado um pouco. Já na segunda partida, diante do Juventude, também fiquei contente pois tive uma movimentação bem melhor em relação ao primeiro jogo, mais solto e confiante. Espero dar sequência daqui em diante e poder ajudar o Atlético”, opinou o atacante Thiago Santos, que se assemelha muito ao centroavante colombiano Miguel Borja, do Palmeiras.
Para os atletas que vêm ao futebol goianiense, um aspecto é mais complicado na fase de adaptação: se acostumar com o clima da capital. E Thiago Santos chegou em uma época em que o calor se torna mais forte, com pouco vento e baixa umidade do ar, característica meteorológica clássica nos setembros goianienses. No último domingo, na faixa dos 38ºC, Goiânia registrou a maior temperatura no ano, para se ter uma ideia. Para funcionar no Dragão, Thiago Santos também precisa driblar o clima da cidade para se tornar o camisa 9 do time e substituir Júnior Brandão, transferido ao futebol búlgaro, à altura.
“A adaptação a gente vai adquirindo no dia a dia. Acho que não só eu, como todos os companheiros que aqui estão, também sentem essa dificuldade de se adaptar ao clima. Não sou diferente. Ao longo dos jogos, tentamos esquecer esse aspecto, deixar de lado, se hidratar bem. Hoje estou preparado sim para ser o camisa 9 do Atlético, respeito a decisão do professor, mas vou trabalhar para conquistar cada vez mais o meu espaço”, decretou Thiago
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