Politica

Vanderlan defende máquina estatal mais enxuta no País

Diário da Manhã

Publicado em 23 de setembro de 2018 às 02:10 | Atualizado há 6 anos

O candidato ao Senado pela coli­gação Novas Ideias, Novo Goiás, Van­derlan Cardoso (PP), em entrevistas à Rádio Sagres 730, foi questionado sobre suas bandeiras na disputa a uma cadeira no Senado e reforçou seu compromisso em defesa de um Pacto Federativo que distribua de maneira mais justa os recursos pro­venientes da arrecadação tributária entre União, Estados e Municípios, da reforma tributária, além de defender a continuidade da Operação Lava-Ja­to, que investiga os casos de corrup­ção no Brasil, e uma melhor discus­são da reforma previdenciária.

“Sei das dificuldades que os mu­nicípios passam, por isso defendo o Pacto Federativo, que é uma melhor distribuição dos recursos arrecada­dos no País. Hoje mais de 60% fica com a União, com isso é impossível que os municípios deem conta de tudo que o cidadão precisa. É preci­so que os municípios recebam mais recursos para realizar os serviços pú­blicos com qualidade. Precisamos, também, de uma reforma tributária, porque este problema atinge direta­mente o bolso do trabalhador e ini­be todo tipo de investidor, pequeno, médio e grande, além dos estrangei­ros. Defendo a unificação dos tributos no País, como é nos Estados Unidos e em tantos outros países”, destacou o candidato progressista.

Defensor de uma diminuição da carga tributária, que irá incenti­var novos investimentos por parte do setor produtivo e, consequente­mente, uma ampliação das taxas de emprego e renda para os cidadãos, Vanderlan explicou como equacio­nar uma possível diminuição da ar­recadação. “Com gestão, enxugan­do a máquina do Estado, que deve atuar como órgão regulador. Se ti­véssemos no Brasil o livre mercado para distribuição de combustível, por exemplo, não estaria este absur­do que está hoje. Um litro de gasoli­na sai da refinaria por mais ou menos R$ 2 (dois reais), mas por que chega a quase R$ 5 (cinco reais) na bomba? São os altos impostos cobrados por Estados e União”, afirmou.

REFORMA PREVIDENCIÁRIA

Para Vanderlan, é preciso uma discussão mais ampla sobre a re­forma da previdência. Contudo, o candidato alertou para a necessida­de de uma análise eficiente dos be­nefícios e, principalmente, dos be­neficiários da previdência.

“A reforma da previdência preci­sa ser feita, a mídia divulga constan­temente casos de fraudes, e é isso que precisa ser combatido. Claro que ela precisa ser melhor discutida, para garantir que não haja prejuízo para aqueles trabalhadores que contri­buíram e têm o direito de receber sua aposentadoria. É uma matéria que irá interferir na vida de milhões e mi­lhões de brasileiros”, alertou.

O combate à corrupção também foi um tema discutido por Vander­lan na entrevista. Para o candidato ao Senado, a continuidade da Opera­ção Lava-Jato, que tem investigado de maneira eficaz os casos de corrupção por todo País, é de suma importância.

“Defendo a institucionaliza­ção da Operação Lava Jato. Órgãos como Ministério Público e Polícia Federal já existiam, mas houve a necessidade de uma força tarefa para combater a corrupção. O Bra­sil aperfeiçoou o método de investi­gação que houve na Itália e agora a Argentina está vindo aqui conhecer a Lava Jato”, ponderou Vanderlan.

]]>

Tags

Leia também

Siga o Diário da Manhã no Google Notícias e fique sempre por dentro

edição
do dia

últimas
notícias