Politica

“Emedebistas acertam em caminhar com Caiado”

Diário da Manhã

Publicado em 23 de setembro de 2018 às 01:12 | Atualizado há 6 anos

Nailton Oliveira é o que se pode chamar de um emedebista autên­tico. Seu pai, José Gomes de Oli­veira, foi prefeito pelo MDB (1976 a 1982) em Bom Jardim, cidade na qual ele próprio, Nailton, seria elei­to prefeito pelo PMDB em por três mandatos (1989-1992; 1996-2000 e 2001-2004). Último peemedebista a ocupar a presidência da AGM (As­sociação Goiana dos Municípios), ele resistiu ao assédio do Palácio das Esmeraldas em 1999 e no ano seguinte criou e foi o primeiro pre­sidente da FGM (Federação Goia­na dos Municípios), que passou a representar uma frente de prefeitos de oposição ao marconismo.

Irista de carteirinha, ele acom­panhou o decano do partido em todas as eleições para o gover­no do Estado (1982, 1990, 1998, 2010, 2014) e até abril deste ano foi diretor financeiro da Comurg, onde a pedido do prefeito iris Re­zende cortou despesas e garantiu economia de mais de 50 milhões para os cofres do município.

Nestas eleições, Nailton acom­panhou a ala dissidente do partido que apoia a candidatura do sena­dor Ronaldo Caiado (DEM) ao go­verno do Estado. Ele participa da da campanha trabalhando em sinto­nia com o coordenador geral., o pre­feito de Catalão, Adib Elias (MDB).

Para Nailton Oliveira, a pesquisa Ibope divulgada na última sexta-fei­ra pela TV Anhanguera mostra que está correta a estratégia de setores do MDB de apoiar no primeiro tur­no a candidatura de Caiado. “O que esta pesquisa (Ibope) e as outras es­tão demonstrando é que Caiado é o nome mais competitivo para en­frentar a máquina do governo do Estado. Ele lidera com folga e encar­na o sentimento de mudança e de oposição que o MDB sempre teve em relação ao marconismo”, frisa.

Segundo Nailton, a avaliação feita pelos prefeitos Adib Elias (Catalão) e Ernesto Roller (For­mosa), de que era preciso unir a oposição para derrotar o Palácio das Esmeraldas pesou na deci­são de muitos emedebistas, que como ele, nunca fizeram con­cessões ao marconismo. “Temos que reconhecer que o ex-gover­nador Marconi Perillo é um ad­versário difícil de ser batido. Ele venceu quatro eleições e fez o seu sucessor, portanto, derrotou o MDB por cinco vezes. Não po­díamos permitir a sexta derrota consecutiva”, argumenta.

Na avaliação de Nailton, passa­da a eleição, é preciso unir nova­mente o MDB numa mesma ban­deira. “Tenho absoluto respeito e admiração pelo deputado Daniel Vilela e pelo ex-governador Magui­to Vilela. São políticos que honram o MDB e o Estado, mas desta vez, escolheram o caminho mais difí­cil. Noutras eleições o MDB per­deu porque faltou alianças. Des­ta vez vamos ganhar no primeiro turno porque conseguimos fazer a aliança certa”, avalia.

Nailton observa que em 2014, a aliança MDB-DEM se mostrou viável pois levou Iris ao segundo turno, e fez Caiado ser eleito go­vernador. “Numa eleição curta, de apenas 45 dias, era Caiado quem tinha a melhor avaliação do eleito­rado. O governador José Eliton e o deputado Daniel Vilela ainda são jovens, e desconhecidos do elei­torado. Os goianos queriam mu­dança após 20 anos de governos do PSDB e esta coligação MDB-DEM está permitindo que o povo tenha a alternância de poder”, resume.

Além da eleição de Caiado ao governo do Estado, Nailton Oliveira trabalha para que a primeira-dama do Município, Iris Araújo retome sua cadeira de deputada federal. “Goiânia precisa de uma deputa­da que esteja sintonizada com o prefeito Iris Rezende para trazer para Capital os recur­sos que são necessários á sua manutenção e desen­volvimento”, defende.

No seu entendimen­to, o prefeito Iris Rezen­de demonstra grande responsabilidade com o município, saneando as finanças e preparan­do para lançar um gran­de volume de obras a par­tir do próximo ano. “Iris é nossa maior liderança no Estado, é um politico experiente, sério, honesto, trabalha­dor. Ele vai fazer a melhor adminis­tração da história de Goiânia e vai lançar as bases para a sua reeleição”, acredita.

 

 

Temos que reconhecer que o ex-governador Marconi Perillo é um adversário difícil de ser batido. Ele venceu quatro eleições e fez o seu sucessor, portanto, derrotou o MDB por cinco vezes. Não podíamos permitir a sexta derrota consecutiva”

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