Politica

‘Equilíbrio, livre trânsito em Brasília, formação cultural e ativos históricos’

Diário da Manhã

Publicado em 22 de setembro de 2018 às 03:45 | Atualizado há 2 semanas

  •  Historiador e biógrafo, Nilson Jaime lembra que Wilder Morais, Lúcia Vânia e Ronaldo Caiado patrocinaram golpe com Michel Temer [MDB]
  •  Doutor da UFG, Luiz Signates diz que levantamentos mostram que eleitor quer um político amadurecido para defender o Estado de Goiás, em Brasília
  •  Domingos Velasco, JK, Alfredo Nasser, Pedro Ludovico Teixeira, Henrique Santillo. Nomes que fizeram história em Goiás e no Senado da República
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    Domingos Velasco, JK, Alfre­do Nasser, Pedro Ludovico Teixeira, Henrique Santil­lo. Nomes que fizeram história em Goiás e no Senado da República. Equilíbrio político, cultura huma­nista, formação enciclopédica e de tradição iluminista, ativos que apresentaram no exercício de seus respectivos mandatos. Em ciclos históricos distintos. É a missão ins­titucional do eleito pelo voto direto para um mandato de oito anos na Câmara Alta ou Revisora do Con­gresso Nacional. A observação é do membro da cadeira número 6 do Instituto Histórico e Geográfico do Estado de Goiás, graduado, mestre e doutor em Agronomia, biógrafo e historiador celebrado no merca­do das letras, Nilson Jaime, homem nascido em Palmeiras [GO], com tradição de Pirenópolis.

    – O Senado Federal funciona como casa revisora de leis. Além de possuir atribuições institucionais para o funcionamento da Repúbli­ca [criada em 1889].

    Autor dos livros ‘Família Jayme – Genealogia e História’ e da biogra­fia – ‘Frederico Jayme – 50 anos de vida pública’, o pesquisador com faro de jornalista investigativo, pa­ciência de delegado de polícia, com características de um homem da Academia, Nilson Jaime diz que o Senador da República é o represen­tante dos Estados que compõem a Federação. Três por cada unidade, explica. Goiás tem o mesmo peso que São Paulo, pontua. Mais rico e populoso, observa. Ao longo da His­tória, personagens de Goiás obtive­ram também destaque no cenário político nacional, como Leopoldo de Bulhões e Luiz Gonzaga Jayme, do clã Jayme, seu objeto de pesqui­sa. “Domingos Velasco, 1º senador socialista da América Latina, um opositor de Getúlio Vargas”.

    – Os senadores da atual legisla­tura, por Goiás, Ronaldo Caiado [DEM], Wilder Morais [DEM] e Lú­cia Vânia [PSB] votaram pelo impea­chment, sem crime de responsabili­dade, de Dilma Vana Rousseff. Eles patrocinaram um golpe. Institucio­nal. As razões não eram o combate à corrupção. Os três endossaram Mi­chel Temer, um corrupto.

    Doutor em Comunicação da Universidade Federal de Goiás e coordenador de um instituto de pesquisa, Luiz Signates informa que o eleitor, dos 246 municípios do Es­tado de Goiás, localizado no Cen­tro-Oeste do Brasil, como apontam os levantamentos estatísticos, quer para ocupar as cadeiras no Senado da República, o perfil de um ‘políti­co amadurecido’. Mais: que traga a marca da honestidade, registra. Para defender o Estado de Goiás, em Bra­sília, a capital da República, dispara. É a síntese da imagem ideal de um membro da Câmara Alta ou Revi­sora do Congresso Nacional que o cidadão pretende eleger no próxi­mo dia 7 de outubro de 2018, ava­lia. Na cabine indevassável com a urna eletrônica do Tribunal Supe­rior Eleitoral e do TRE [GO].

    – Ético. Com uma folha de ser­viços prestados ao Estado de Goiás. Mais: equilíbrio político. Sem posi­ções políticas radicais. Extremadas. Com habilidade para captar recur­sos e auxiliar o Brasil. Na retomada do desenvolvimento sustentável. De­pois da grave crise de 2014-2018.

    É o que quer o eleitor de Goiás para o Senado da República, afir­ma o sociólogo, com especializa­ção em Docência Universitária, Jo­nes Matos. Pesquisador do Tempo Presente, analista do cenário políti­co, o cientista social, leitor de Max Weber, Antonio Gramsci, Florestan Fernandes, e apresentador de um programa de rádio, em Goiânia, de conteúdo político, diagnostica que a eleição ao Senado, dia 7 de ou­tubro de 2018, será uma das mais disputadas da história. Com o ex­-governador do Estado, por quatro mandatos, ex-senador, ex-deputa­do federal e ex-deputado estadual, Marconi Perillo, na frente. Além de Lúcia Vânia, o radialista Jorge Kaju­ru e o ex-prefeito de Senador Ca­nedo Vanderlan Cardoso. Na bri­ga. Voto a voto.

    – A missão do senador da Repú­blica, na Câmara Alta, é a de aprovar ou não os nomes indicados para o Tribunal de Contas da União, o TCU, os presidentes e diretores do Banco Central, o procurador-geral da Re­pública, os diplomatas.

    Quem observa é o jornalista, es­es­pecialista em geopolítica interna­cional, com sólida formação his­tórica, Frederico Victor de Oliveira, um pesquisador da produção his­tórica, sociológica e teórica de Mo­niz Bandeira. O ‘periodista’ lembra que é o Senado que julga o chefe do Poder Executivo Federal. Com o papel relevante e estratégico da Casa de Leis, Marconi Perillo, Lúcia Vânia e Vanderlan Cardoso são os que possuem os principais traços e perfis que a majestade do cargo exige, anota o estudioso. De linha­gem ‘gauche’. O líder tucano teve passagem de quatro anos – 2007- 2010 –, sabe como funciona o Par­lamento, possui livre trânsito entre as forças políticas, conhece os ca­minhos da Esplanada dos Ministé­rios, do Palácio do Planalto, a dinâ­mica da instituição, um dos pilares da democracia e para a estabilida­de institucional, diz.

    – Marconi Perillo não é mais um líder regional. Caso seja eleito, vol­tará com robustez para ser prota­gonista. Da cena política nacional.

    Crítico, Frederico Victor de Oli­veira, um leitor de Daniel Aarão Reis Filho, doutor da Universidade Fede­ral Fluminense [UFF], de Marc Fer­ro, francês, e da Nova História, hoje em alta, afirma ao Diário da Manhã que se Lúcia Vânia se eleger será a mais longeva pós-Nova República [1985-2019]. Jorge Kajuru, radia­lista, de oratória inflamada, ferina, caso ganhe as eleições, precisará fa­zer uma autocrítica, autorreflexão, para conter o seu temperamento explosivo, em um ambiente tóxico, hoje, de crise política, econômica e institucional, no Brasil, metralha. O pepista Vanderlan Cardoso, derro­tado tanto nas eleições ao Palácio das Esmeraldas quanto ao Paço Municipal, em Goiânia, capital do Estado, que estaria de olho em nas urnas de 2020 e em 2022, deve ter o perfil dos suplentes observados com exaustão, ataca.

     

    Renato Dias, 51 anos de idade, é gra­duado em Ciências Sociais, pela Universi­dade Federal de Goiás. Mais: pós-graduado em Políticas Públicas, pela mesma institui­ção de ensino superior, a UFG. Em tempo: com curso de Gestão da Qualidade, pela Fieg, Sebrae-GO e CNI. Além de jornalis­ta pela Faculdade Alves de Faria, a Alfa. O repórter especial do jornal Diário da Ma­nhã e colaborador do www.brasil247.com é também mestre em Direito, Relações Inter­nacionais e Desenvolvimento pela Pontifí­cia Universidade Católica, a PUC de Goiás. É autor de 13 livros-reportagem, premia­do por obras investigativas e reportagens de direitos humanos

    CRONOLOGIA

     

    1962 JK eleito ao Senado

    1974 Lázaro Barbosa eleito

    1978  Henrique Santillo ganha

    1994 Iris Rezende vence

    2002  Lúcia Vânia é eleita

    2006  Marconi Perillo no Senado

    2010  Lúcia Vânia reeleita

    2018  Marconi Perillo lidera

    2  Cadeiras em disputa

    Representantes do Estado

    4 Candidatos voto a voto

     

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