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152 anos de H.G. Wells – Um dos pioneiros da ficção científica

Redação

Publicado em 22 de setembro de 2018 às 02:32 | Atualizado há 6 anos

No dia 21 de setembro de 1866, há 152 anos, nascia na cidade de Bromley, na In­glaterra, o escritor Herbert George Wells – considerado um dos mais influentes de seu tempo. Seu legado é fonte de ins­piração até hoje. Ao lado de Julio Verne e Marry Shelley, Wells é posto com um dos membros da “Santíssima Trindade da Ficção Científica”.

E nesse mês tão importante para a lite­ratura ficcional, o selo ViaLeitura, da Edi­pro, especializado em clássicos literários, apresenta para os leitores uma nova edi­ção de A Ilha do Dr. Moreau, que, junto com A Máquina do Tempo e O Homem Invisível, expande o catálogo da editora com obras do autor.

Seus livros tratam de temas à frente de seu tempo e permeiam diversas discus­sões importantes até hoje. É o que pode­mos observar em seu primeiro sucesso A Máquina do Tempo, de 1895. Na história, um cientista cria uma máquina capaz de viajar pela Quarta Dimensão (o tempo) e, ao testá-la, acaba transportado para o ano de 802.701. Neste período, a humanidade é dividida entre os pacíficos Elóis e o Mor­locks, habitantes do subterrâneo. Acredi­ta-se que o britânico foi a primeira pessoa no mundo a falar em viagem no tempo e o próprio termo “máquina do tempo” foi cunhado por ele.

No ano seguinte, em 1896, mais uma história intrigante e polêmica. A Ilha do Dr. Monreau volta a ressaltar o pionei­rismo de Well, dessa vez na discussão compreendida atualmente como mani­pulação genética. Na narrativa, o náufra­go Charles Prendick é levado a uma pe­quena ilha do Pacífico e lá conhece o Dr. Moreau que fora expulso da Inglaterra por suas polêmicas experimentações de humanos com animais. O escritor traz à tona também discussões sobre religião, a Teoria da Evolução e a ética na ciência.

Um ano depois, em 1897, o excêntri­co O Homem Invisível e a crítica à ciência sem moralidade. A história se passa na pacata Iping (Inglaterra), com a chega­da do cientista Griffin, que descobre por meio de seus experimentos, que alguns elementos químicos produzem refração da luz – o que consequentemente causa a invisibilidade. Aproveitando sua expe­riência, o cientista aplica a formula em si mesmo e tenta tirar proveito da situação, inclusive com atitudes criminosas.

Além da literatura, as obras de Wells servem de inspiração para os mais dife­rentes meios de mídia. Seja em inspira­ções para o cinema, referências em sé­ries ou adaptações para radionovela, o legado de H.G. Wells já está imortaliza­do e suas narrativas permanecem como fonte de inspiração para as mais diferen­tes gerações. O autor foi nomeado para o Prêmio Nobel da Literatura em quatro oportunidades (1921, 1932, 1935 e 1946).

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