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A menina da foto – autobiografia de Kim Phuc Phan Thi é lançada em português

Redação

Publicado em 20 de setembro de 2018 às 02:51 | Atualizado há 6 anos

“Meu maior objetivo ao escre­ver esta história? Que você conheça e viva plenamente a paz que eu en­contrei.” – Kim Phuc Phan Thi

No mês de setembro, a Edito­ra Mundo Cristão lança uma obra célebre: A menina da foto – Minhas memórias: do horror da guerra ao caminho da paz, autobiografia es­crita por Kim Phuc Phan Thi, figura que ficou mundialmente conheci­da por protagonizar a icônica ima­gem registrada por Nick Ut, fotógra­fo da Associated Press, durante a Guerra do Vietnã, em 8 de junho de 1972. Na foto, Kim Phuc, então com nove anos de idade, corre queima­da após um ataque a bomba, sem roupas, em meio a crianças e solda­dos. O registro, inquietante e como­vente, rendeu a Nick Ut o prêmio Pulitzer em 1973 por Fotografia de Última Hora (hoje chamado de Re­portagem Fotográfica).

Na biografia, Kim Phuc compar­tilha detalhes de sua história: a bela e inocente infância que tivera nas formosas terras do Vietnã do Sul, a devastação da guerra e também a opressão imposta pelo regime co­munista. Kim, que teve um terço de seu corpo profundamente queima­do pela bomba de Napalm – arma tática que adere de maneira irre­versível à pele humana, queiman­do a mais de dois mil e setecentos graus – fala sobre todo o contexto que marcou o antes e o depois do registro fotográfico, e sobre as ex­cruciantes dores físicas que enfren­tou ao longo de toda a sua vida em decorrência das dolorosas cicatri­zes deixadas pela substância.

Em seu vívido e tocante texto, Kim traz à tona os abusos sofridos ao ser usada, de maneira antiéti­ca, como ferramenta de propagan­da política do governo comunista e as agonias de estar sob os holo­fotes de autoridades opressoras. Enviada na juventude para estu­dar em Cuba, a autora revela o di­fícil período que enfrentou no país caribenho e sobre sua fuga para o Canadá, onde finalmente passou a experimentar a tão sonhada liber­dade. Ao longo da obra, ela divide com o público os traumas, os me­dos, as lutas e os complexos que vi­venciou em diferentes fases de sua caminhada, além de revelar como a fé a fez superar a desesperança, a tristeza e a dor.

Emocionante do início ao fim, em A menina da foto – Minhas me­mórias: do horror da guerra ao ca­minho da paz, Kim oferece aos lei­tores um incrível exemplo de força e resiliência. A obra descortina um ca­minho de união, equilíbrio e conci­liação em um mundo marcado pela violência e busca desenfreada pelo poder. Altamente inspiradora, a au­tobiografia é leitura indicada para toda e qualquer pessoa que deseja obter encorajamento para vencer em meio aos cenários mais adver­sos e inspiração para lutar por um mundo melhor.

SOBRE A AUTORA

Kim Phuc Phan Thi tornou-se conhecida após ser fotografada aos nove anos de idade, fugindo de um bombardeio de Napalm que atingiu a aldeia onde ela morava, no sul do Vietnã, em 1972. O ataque lhe pro­vocou queimaduras severas. Hoje, Kim vive no Canadá e atua como embaixadora da boa vontade da Unesco. É casada com Toan e mãe de Thomas e Stephen.

 

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