Brasil dos desperdícios
Diário da Manhã
Publicado em 28 de agosto de 2018 às 23:52 | Atualizado há 6 anosPrecisava esta terra tupiniquim ter exagerados 5.570 municípios?!… Lógico que não! E a manchete do Estadão (26/08/18) em que, “Uma a cada três cidades não gera receita nem para pagar prefeito”, retrata bem à irresponsabilidade da classe politica brasileira, que depois da Constituinte de 1988, permitiu ao Congresso, autorizar a criação de 1.578 novos municípios! E se pouca desgraça não basta, esse mesmo Parlamento deseja criar mais 400 cidades… Pode? E se os parlamentares tiverem um mínimo de dignidade pública, e não mais prejudicar as nossas combalidas contas públicas, deveriam respeitar o estudo feito pela Federação das Indústrias do Rio (Firjan) que constatou que, 1.872, ou quase 34% dos 5.570 municípios não geram receitas para cobrir suas despesas de manutenção da máquina publica. Estas cidades são de até 20 mil habitantes, sem mínima estrutura, para oferecer melhorias aos seus munícipes na educação, saúde, saneamento básico, etc. E neste estudo, diga-se, oportuno da Firjan, indica que, a mais do que urgente fusão destes municípios, traria uma economia para o País, de R$ 6,9 bilhões, ao ano! Já que, seriam eliminados milhares cargos de prefeitos, vereadores, e servidores por indicação politica, que somente tem servido para orgia desta classe politica. E que, muitos ralos existentes hoje fomentando a corrupção seriam eliminados… Ou seja, para melhorar a eficiência nos gastos públicos, prioritariamente também passa pela fusão destes 1.872 municípios…
(Paulo Panossian, via e-mail)
Eleitor em dúvida
Recentemente, na fila do caixa de um supermercado, ouvi um senhor dizendo que estava sem saber em quem votar para presidente nas eleições de outubro de 2018. Ressaltou que a proposta de Bolsonaro, que defende arma para todos e também a de Ciro Gomes, que promete limpar o nome dos quase 62 milhões de inadimplentes no SPC, são as melhores. Saí dali convicto de que essas eleições não serão diferentes das anteriores. Para aquele eleitor, o presidente da República não precisa desenvolver Políticas públicas para garantir e colocar em prática direitos que são previstos na Constituição Federal. Basta arma na cinta ou nome limpo. Se facilitarmos, mais uma vez seremos vítimas dos discursos políticos populistas. Tem gente que gosta e acredita que a caneta de um presidente da República não tem limites.
(Jeovah Batista, via e-mail)
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DESESPERO
O eleitor fluminense está numa situação de quase desespero diante dos nomes apresentados para a disputa do governo estadual. Por maiores que sejam as recomendações estimulando-o a estudar com atenção o histórico de cada candidato, a fim de depositar o voto mais consciente possível – sua arma, como se costuma dizer -, o elenco de postulantes constitui um grupo que, em face do passado recente de todos, mestres na prática política sem ética e pragmática, deixa-o perplexo pela falta de opções. Como contribuir para o brilho da chamada festa da democracia se o seu principal protagonista se sente longe dela por ser-lhe impostos participantes cuja companhia não gostaria de partilhar?
(Paulo Roberto Gotaç, via e-mail)
Funil eleitoral
Li reportagem de uma grande mídia onde uma análise dos candidatos a presidência é feita. O que pode se aproveitar de todos? Absolutamente nada. Só bravatas, balcão de negócios, planejamento de novos mensalões, projetos de favorecimentos pessoais e tudo ligado ao artigo 171 do código penal. Nossa saída que seria o aeroporto está ficando complicada, pois a Anac cada vez mais age contra os possíveis imigrantes. Pois nem mais turismo conseguimos fazer.
(Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, via e-mail)
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