O homem deve ser um parceiro da biosfera
Diário da Manhã
Publicado em 22 de agosto de 2018 às 03:08 | Atualizado há 6 anosE nquanto o homem não se der conta de que a biosfera planetária com incontáveis espécies de seres vivos distribuídos nos três biociclos planetários a saber: Talassociclo, Limnociclo e Epinociclo, cada um deles com ecossistemas e comunidades que integram a magnífica Teia da Vida, resulta da expressão de códigos moleculares precisos e ordenados que se encontram como arquivos gravados na conhecida Molécula Mestra da Vida, o DNA (ácido desoxirribonucleico). Enquanto não for tomado de espanto com as informações inequívocas da Biologia Molecular que nos mostra que na meticulosa criação biológica de um simples organismo unicelular como uma bactéria existem centenas de processos metabólicos regidos por informações de elevada precisão nas “palavras” do código genético – Os Códons, não poderá ser um parceiro da biofera. São as inúmeras combinações dessas palavras que determinam o padrão da forma e da fisiologia de todos os seres, do mais simples aos mais complexos que habitam a Terra. Para se ter uma ideia melhor do que estamos expondo, pense no fato de que em apenas uma das cem trilhões de células que integram o corpo humano existem 46 moléculas de DNA, cada uma delas compondo um dos cromossomos ali presentes. Pois bem,um estudo de biologia molecular revelou que, se todas as 46 moléculas de DNA forem esticadas terão um comprimento de dois metros, naturalmente com uma espessura detectável apenas no microscópio eletrônico. Além disso, ficou evidenciado que a quantidade de informações (palavras do código genético) seriam suficientes para a criação de 200 livros do tamanho da Bíblia. Nesse contexto, vale a indagação: algo assim, como o DNA, com códigos de informações precisas em suas bases nitrogenadas e poder de controle sinérgico sobre todo o funcionamento do organismo pode resultar apenas de combinações fortuitas ao longo do tempo? De onde vem essa escrita molecular?
A ordem subjacente à natureza é uma expressão de forças que atuam ao acaso, ou estamos no limiar de uma era em que a ciência com suas impactantes descobertas e novas visões de mentes aguçadas que trabalham na busca da verdade sobre “Quem é o Homem”? “O que ele representa na biosfera?” “Quais são as suas reais possibilidades de evolução autoconsciente?”, pois são delas que podem surgir caminhos que levam à superação de todas as mazelas humanas e por extensão da biosfera.
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