Nei Lopes lança um “misto de realismo afro-judaico e roman à clef brasileiro”
Redação
Publicado em 10 de maio de 2018 às 00:35 | Atualizado há 7 anosNeste O preto que falava iídiche, Nei Lopes, nascido numa família do subúrbio carioca formada na primeira década do século XX, prossegue com seu instigante propósito literário. Com ele, tanto como nas coletâneas Vinte contos e uns trocados e Nas águas desta baía há muito tempo, como no romance Rio Negro, 50, também publicados pela Editora Record, enriquece a ficção brasileira com grande elenco de protagonistas negros. Desta vez, enlaça as vivências e memórias de suas origens com as de outro grupo historicamente marcado pelo racismo, o das comunidades judaicas. E o faz, como sempre, associando leveza e humor a reflexões profundas sobre arte, religiosidade, costumes… Da Praça Onze carioca ao East River nova-iorquino, passando pela Bahia, Porto Alegre e a distante Etiópia. Viagem fantástica!
SOBRE O AUTOR:
Nei Lopes nasceu em 1942, no subúrbio carioca de Irajá. Ex-advogado, destacou-se como compositor de música popular e depoiscomo escritor, notadamentecomoromance Rio Negro, 50 e os contos de Nas águas desta baía há muito tempo, ambos pela Editora Record. Assim, vem acumulando publicações e premiações, como o 58º Prêmio Jabuti nas categorias Melhor Livro de Não Ficção e Livro do Ano, conquistado com o Dicionário da História Social do Samba (Civilização Brasileira), coautoriadeLuizAntonioSimas. Em 2017, por sua “relevância sociocultural”, recebeu o título de doutor honoris causa concedido pela UFRGS
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