Cotidiano

Goiás já registrou 32 casos de H1N1 neste ano

Diário da Manhã

Publicado em 28 de março de 2018 às 02:12 | Atualizado há 1 semana

A Secretaria Estadual de Saú­de de Goiás (SES) divulgou ontem que, só neste ano, 32 casos do ví­rus Influenza A, conhecido como H1N1, foram confirmados no Es­tado. A informação é do último bo­letim epidemiológico e a atual es­tatística revela que o número de casos é 10 vezes superior a todos registrados no ano passado. De acordo com o órgão, duas mor­tes foram ocasionadas pela doen­ça em 2018 e foram registradas em pacientes internos do Hospital Vila São Cottolengo, em Trindade.

Em 20 dias, o hospital teve 58 pacientes apresentando febre, mal-estar e problemas respirató­rios. Entre eles, sete foram diag­nosticados com a doença. Ou­tras oito mortes são investigadas. Como medida de precaução, os 365 internos e funcionários da instituição tomaram o Tamiflu, medicamento usado no trata­mento de H1N1. Além disso, eles receberam vacina contra pneu­monia e foram vacinados nova­mente contra o vírus Influenza A.

Segundo a gerente substitu­ta da Gerência de Imunização do Estado, Joice Dorneles, o surto é localizado na Vila São Cottolen­go e não deve gerar preocupação da população. No Brasil, até o úl­timo dia 15, foram registrados 105 casos de Influenza. Outros 472 es­tão sendo investigados. De acordo com o Ministério da Saúde, Goiás era, até então, o Estado com mais casos registrados, seguido pela Bahia e São Paulo.

SINTOMAS

O aumento do número de casos de gripe suína, um tipo de influenza causada pelo vírus H1N1, vem cha­mando a atenção das autoridades de saúde em todo o país, em espe­cial no Sul e no Sudeste.

De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, até 12 de mar­ço, houve 188 registros e 30 mor­tes relacionadas à doença no País. No ano passado inteiro, o Brasil confirmou 141 casos de H1N1 e 36 óbitos. O principal surto da doença ocorre no Estado de São Paulo. Até o momento, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou o registro de 157 casos relacionados ao H1N1 e 23 óbitos, 66 casos e oito mortes fo­ram registrados na capital.

A influenza é comumente co­nhecida como gripe. Trata-se de uma doença viral febril, aguda, ge­ralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, que são predominantemente sis­têmicos, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente dura 1 semana e com os sintomas sistêmicos persistin­do por alguns dias, sendo a febre o mais importante.

Existem três tipos de vírus in­fluenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respira­tórias brandas, não possui impac­to na saúde pública e não está re­lacionado com epidemias. Já os vírus influenza A e B são responsá­veis por epidemias sazonais. O ví­rus influenza A é responsável pe­las grandes pandemias, entre eles encontramos os subtipos H1N1 e H3N2 circulam atualmente em hu­manos. Alguns vírus influenza A de origem aviária também podem in­fectar humanos causando doença grave, como no caso do A (H7N9).

 

PREVENÇÃO

De acordo com o Ministério da Saúde, para redução do risco de pegar ou transmitir doenças respiratórias, as pessoas podem adotar medidas gerais de prevenção:

– Frequente lavagem e higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento;

– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;

– Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

– Manter os ambientes bem ventilados;

– Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe.

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