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O que você faria se tivesse uma segunda chance?

Redação

Publicado em 6 de março de 2018 às 00:11 | Atualizado há 7 anos

Ana Beatriz Brandão, escritora com apenas 17 anos, acaba de lan­çar seu novo livro pela Editora Verus, do Grupo Editorial Record: A Garo­ta das Sapatilhas Brancas. Spin-off de O Garoto do Cachecol Vermelho, que já está na quinta edição, este se­gundo romance da autora e quarto livro já publicado, mostra, através das lembranças de diversos perso­nagens já conhecidos e amados pelo leitor, como decisões podem afetar o destino. E os fãs já podem preparar os lenços novamente porque a tra­ma é cheia de emoções.

Na história, Daniel Lobos vive a vida plenamente. Dono de um coração enorme, o jovem divide seu tempo entre duas paixões: a música e as causas sociais. Até que seu caminho cruza o de Me­lissa, uma bailarina preconcei­tuosa e mesquinha, que põe à prova aquilo em que ele mais acredita: que todo mundo me­rece uma segunda chance.

Diferentemente do que acon­tece em O Garoto do Cachecol Vermelho, agora os leitores irão acompanhar o outro lado da his­tória, que é o de Daniel, portador de uma doença degenerativa sem cura, a Esclerose Lateral Amiotró­fica, mais conhecida como ELA.

“Não sabia o que pensar, e nem como agir. Era como se todos os pensamentos que eu pudesse ter naquele momento tivessem sido sugados da minha mente. Tudo o que podia fazer era sentir, e acho que nem isso conseguia fazer di­reito. Eu tenho esclerose lateral amiotrófica. Tenho uma doença degenerativa sem cura.

Vítima da mesma doença do pai, ele tenta se desviar dos familiares que tanto fazem perguntas sobre seu estado enquanto faz de tudo para arrancar sorrisos de Melissa. Quando ele propõe a ela o plano de passar dois meses juntos para que ela passe a ver a vida de forma dife­rente, a aproximação entre os dois se torna inevitável. Agora, nada mais será como antes.

Quando ela apertou minha mão, selando nosso acordo, eu soube que conseguiria. Nunca tive tanta certeza de algo na vida, como se de repente tudo fizesse sentido. Posso ter parecido um louco na­quele momento, afinal nos conhe­cíamos fazia tão pouco tempo. Mas a cada encontro com Melissa eu sentia como se estivéssemos des­tinados a nos encontrar naquela noite de Ano-Novo. Como se o uni­verso tivesse conspirado para nos levar até aquele momento.”

E os fãs podem se orgulhar ao ad­quirirem a obra. É que parte dos di­reitos autorais deste livro será doada para instituições ligadas à esclero­se lateral amiotrófica (ELA). As doa­ções, que contam com o apoio da Verus Editora e do Grupo Editorial Record, irão para o Instituto Paulo Gontijo e a Associação Regional de Esclerose Lateral Amiotrófica (Arela­-RS). Os leitores de O Garoto do Ca­checol Vermelho também continuam contribuindo para a Associação Bra­sileira de Esclerose Lateral Amiotró­fica (Abrela).

SOBRE A AUTORA

Viver em um mundo cercado de magia – esse sempre foi o sonho de Ana Beatriz Brandão. Ela descobriu que era possível tornar isso realidade através da leitura quando conheceu O Pequeno Príncipe, aos cinco anos de idade.Targaryen, potterhead, nar­niana, semideusa e tributo, Ana vive muitas aventuras todos os dias. Aos treze anos, descobriu que contar his­tórias era sua paixão e desde então escreveu diversos livros, entre eles O Garoto do Cachecol Vermelho, Som­bra de um Anjo e Caçadores de Al­mas. Seu maior sonho é poder con­tinuar contando suas histórias para todos aqueles que, como ela, acredi­tam que os livros são a melhor for­ma de tocar o coração das pessoas e mudar suas vidas.

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