Cotidiano

Adutora de água rompe pela segunda vez, alaga ruas e causa congestionamentos

Diário da Manhã

Publicado em 2 de março de 2018 às 01:03 | Atualizado há 1 semana

 

Uma adutora de grande por­te se rompeu em dois pon­tos, na tarde de ontem, em Goiânia. De acordo com a Compa­nhia de Saneamento de Goiás, Sa­neago, o acidente foi provocado por duas quedas consecutivas de ener­gia elétrica na região, que causaram uma sobrecarga hidráulica. A adu­tora se rompeu no cruzamento da 5ª Avenida com a Independência, no Setor Leste Vila Nova e na Esta­ção de Tratamento de Água (ETA) Jaime Câmara, no setor Negrão de Lima. O incidente provocou a inter­rupção do abastecimento de água nas áreas atendidas pelo Sistema João Leite, em Goiânia.

Técnicos da Saneago foram deslocados até os pontos de rom­pimento para realizar a reparação da adutora. Em outubro do ano passado, em meio à crise hídrica na capital, uma adutora se rom­peu, também no Setor Leste Vila Nova, e deixou 150 bairros sem abastecimento de água. A Com­panhia informou que a adutora que se rompeu em outubro não é a mesma de ontem, que ainda não havia apresentado problemas. A Saneago disse ainda que “os téc­nicos da Companhia vão traba­lhar ao longo da noite/madruga­da até que o reparo seja concluído”.

O jornalista Heitor Vilela, de 23 anos, foi pego de surpresa pelo congestionamento na 5ª Avenida, ao fazer o trajeto normal em dire­ção ao trabalho. ‘’Desde a Secre­taria da Fazenda até o cruzamento da 5ª Avenida com a Independên­cia estava totalmente congestio­nado. Era por volta de 14h40 e de­morei cerca de 40 minutos para cruzar esse congestionamento”, re­lata Vilela. A complicação do trân­sito foi intensificada, segundo o jornalista, por um acidente en­volvendo um carro e uma moto.

O tempo entre o início do vaza­mento e a chegada da equipe da Saneago foi suficiente para alagar os dois pontos do incidente. Uma loja de colchões, que fica próxima da ETA Jaime Câmara, foi alagada e registrou prejuízos. Pelo menos 20 bairros ficaram sem água na tarde de ontem. A ETA Jaime Câ­mara capta e trata a água do Ribei­rão João Leite, abastecendo cerca de 40% da capital.

Além de alagamentos e con­gestionamentos, o incidente, que não é inédito, também provocou transtornos em linhas de ônibus do transporte coletivo. Segundo a Rede Metropolitana de Transpor­tes Coletivos (RMTC), 11 linhas do transporte público sofreram atra­sos devido ao rompimento.

 

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