Segurança gera desenvolvimento
Diário da Manhã
Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 23:22 | Atualizado há 7 anosNo inicio dos tempos, o Criador do universo disse que “o efeito da justiça será a paz, e os frutos desta mesma justiça serão o repouso e a segurança, para sempre”. Portanto, desde o início das eras, sem dúvida, grande foi a preocupação com este bem tão precioso do ser humano. Daí, o fato de que o termo refere-se ás medidas destinadas à garantia da integridade de pessoas, das comunidades dos bens e das instituições.
Nos cursos feitos no âmbito da Escola Superior de Guerra, tive a oportunidade de me aprofundar nas pesquisas e nos estudos a respeito da matéria, quando me foram passados ensinamentos altamente interessantes sobre o valor da segurança em todas as atividades humanas. E ao lado da saúde, da educação e de outras, ela se torna necessária para que haja tranquilidade, paz e outras condições diante das aspirações das pessoas.
É importante ressaltar que a polícia apareceu quando se organizaram os primeiros aglomerados humanos. E ao viver em sociedade, logo surgiram os choques de interesses entre os homens, tendo então aparecido o direito como forma de disciplinar as atividades e estabelecer a harmonia entre todos. E para tutelar esse direito, as sociedades organizadas criaram o estado, repudiando assim a aplicação da justiça pelas próprias mãos. Em seguida, foi criada, então, a polícia para manter a ordem e garantir a segurança. Esta, na sua evolução, teve três períodos: o barbárico (de auto-defesa e de vingança privada), o de formação do Estado (quando foi imposto a necessidade de cuidar dos interesses comuns) e o período em que a polícia se tornou o ramo do Poder Público.
Vê-se, então, que com o surgimento do chamado Estado de Direito, a segurança pública enquanto atividade desenvolvida pelo Estado, é a instituição responsável por empreender ações de prevenção, de repressão e oferecer estímulos ativos para que os cidadãos tenham condições de trabalhar, conviver, proNo inicio dos tempos, o Criador do universo disse que “o efeito da justiça será a paz, e os frutos desta mesma justiça serão o repouso e a segurança, para sempre”. Portanto, desde o início das eras, sem dúvida, grande foi a preocupação com este bem tão precioso do ser humano. Daí, o fato de que o termo refere-se ás medidas destinadas à garantia da integridade de pessoas, das comunidades dos bens e das instituições.
Nos cursos feitos no âmbito da Escola Superior de Guerra, tive a oportunidade de me aprofundar nas pesquisas e nos estudos a respeito da matéria, quando me foram passados ensinamentos altamente interessantes sobre o valor da segurança em todas as atividades humanas. E ao lado da saúde, da educação e de outras, ela se torna necessária para que haja tranquilidade, paz e outras condições diante das aspirações das pessoas.
É importante ressaltar que a polícia apareceu quando se organizaram os primeiros aglomerados humanos. E ao viver em sociedade, logo surgiram os choques de interesses entre os homens, tendo então aparecido o direito como forma de disciplinar as atividades e estabelecer a harmonia entre todos. E para tutelar esse direito, as sociedades organizadas criaram o estado, repudiando assim a aplicação da justiça pelas próprias mãos. Em seguida, foi criada, então, a polícia para manter a ordem e garantir a segurança. Esta, na sua evolução, teve três períodos: o barbárico (de auto-defesa e de vingança privada), o de formação do Estado (quando foi imposto a necessidade de cuidar dos interesses comuns) e o período em que a polícia se tornou o ramo do Poder Público.
Vê-se, então, que com o surgimento do chamado Estado de Direito, a segurança pública enquanto atividade desenvolvida pelo Estado, é a instituição responsável por empreender ações de prevenção, de repressão e oferecer estímulos ativos para que os cidadãos tenham condições de trabalhar, conviver, produzir, se divertir e realizar outras necessidades devidamente protegidos. Notadamente, o poder de polícia incorporou valores sociais como atividade administrativa com a finalidade de impor limites e disciplinar o exercício dos direitos e das liberdades dos cidadãos, objetivando, acima de tudo, preservar a ordem pública, o atendimento aos valores mínimos no contexto da convivência social.
Os governos precisam entender e levar em conta o valor, portanto, da segurança pública no âmbito da administração do Estado, a fim de que realmente haja progresso e desenvolvimento em todos os setores da vida humana. O pecuarista, o professor, o médico, o advogado, o comerciante, enfim, todos profissionais necessitam de segurança para exercerem suas atividades. Desconhecer isto, sem dúvida, é demonstrar total falta de conhecimento.
Estamos vivendo um tempo em que o indivíduo está seriamente desprovido do sagrado direito de ir e ir, alimentando o medo e o temor por onde anda, não somente nas vias públicas, mas, sobretudo em sua casa, local que o ordenamento jurídico considera como “asilo inviolável”. É uma triste realidade, que está a exigir tomada de posição dos governos, que não observam que a população está à mercê dos criminosos. A vida humana está banalizada pelos delinquentes e o cidadão comum órfão de segurança pública. A legislação penal, absoleta, está divorciada da realidade social. As polícias estão impedidas de agirem com mais rigor contra criminosos, que beneficiados com penas mais brandas e regalias durante o cumprimento da pena, atuam como querem.
Os gestores públicos precisam, urgentemente, modificar o cenário que aí está, instituindo um sistema de segurança pública capaz de conter o aumento da criminalidade. As polícias devem ser mais valorizadas, a fim de que possam atuar com dignidade. O crime organizado precisa ser combatido a todo custo. As drogas não podem invadir os lares, as instituições e demais campos de convivência das pessoas. O povo precisa de qualidade de vida!
É lamentável verificar que recentemente o Governo Federal fez profundos cortes de verbas para as áreas da saúde, da educação e da segurança pública. Esta última sofreu as maiores perdas orçamentárias, afetando seriamente servidores, investimentos e as várias áreas de serviços. Os investimentos do governo nesta área caíram 98% em relação a 2014, o que fez gerar altos índices de violência e criminalidade por todo o país. E os números são estarrecedores!
A governabilidade precisa retomar ser caminho certo, livrando a sociedade de tantos problemas. Urge acreditar numa nação onde possam voltar a reinar a paz e a justiça, vivendo longe da inflação e de tantos outros males que causam desespero para muita gente. Precisamos de ações eficazes dos governos, garantindo ao cidadão e às famílias tempos melhores. Afinal, somos filhos de uma pátria nascida sob bênçãos da Santa Cruz.
(Aníbal Silva, jornalista, membro da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, da Associação Goiana de Imprensa, Jornal da Cultura Goiana, da Academia Goiana Maçônica de Letras e da Academia Cezarinense de Letras e Artes)
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