Cotidiano

Só 2,5% não têm televisão em Goiás, mostra pesquisa

Diário da Manhã

Publicado em 22 de fevereiro de 2018 às 01:08 | Atualizado há 7 anos

Os resultados da pesquisa do IBGE realizada no último trimes­tre de 2016 confirmaram que a posse de televisão já estava pra­ticamente universalizada nos domicílios particulares perma­nentes em Goiás – somente 2,5% do total de 2 291 mil domicílios não a possuíam. As televisões de tubo catódico já deixaram de ser fabricadas no País, mas a exis­tência de aparelhos construídos com essa tecnologia ainda era elevada nos domicílios de Goiás com televisão.

Em 43,3% deles existia televi­são de tubo, independentemen­te de haver, ou não, o aparelho de tela fina (LED, LCD ou plasma). Já a parcela daqueles que pos­suíam aparelho de tela fina foi de 66,2%, independentemente de haver, ou não, o aparelho de tudo catódico, e 9,5% dos domi­cílios com televisão havia os dois tipos, de tubo e tela fina.

Nos domicílios de Goiás com televisão, a parcela em que havia somente televisão de tela fina su­perou a daqueles que tinham so­mente televisão de tubo, 56,7% e 33,8%, respectivamente. No total de domicílios com televisão em Goiás (2.234 mil) existiam 3.079 mil televisões, das quais 63,2% eram de tela fina e 36,8%, de tubo.

Goiás ainda tinha 1,1 milhão de televisões de tubo, que preci­sariam de adaptação para receber o sinal digital de televisão aberta. Esses resultados mostraram que as televisões de tubo continua­vam a existir com participação ex­pressiva nos domicílios em geral.

SINAL DIGITAL DE TELEVISÃO ABERTA

A pesquisa mostrou que em Goiás havia televisão com conver­sor (integrado ou adaptado) para receber o sinal digital de televisão aberta, ainda que não o estives­se captando, em 1.668 mil domi­cílios, que representavam 74,7% dos domicílios particulares per­manentes com televisão. Os do­micílios de Goiás que tinham tele­visão com conversor que já estava recebendo o sinal digital de tele­visão aberta representavam 58,9% daqueles com televisão.

Os domicílios de Goiás com recepção do sinal de televisão por antena parabólica correspon­diam a 45,3% daqueles com tele­visão (1 011 mil). Sinal de televi­são por assinatura Esse serviço era utilizado em 23,7% (530 mil) dos domicílios com televisão em Goiás, percentual bem inferior ao registrado nos domicílios que ti­nham televisão com recepção por antena parabólica (45,3%).

Motivo principal de não haver serviço de televisão por assinatu­ra. O principal motivo de não ha­ver serviço de televisão por as­sinatura nos domicílios goianos foi não haver interesse no servi­ço (50,0%), seguido pelo motivo de considerarem o serviço caro (44,7%) e por este não estar dispo­nível na área do domicílio (2,3%). Domicílios com televisão que não tinham alternativa à televi­são analógica aberta na ocorrên­cia do desligamento deste sinal

Exatos 23,3% dos domicílios com televisão em Goiás não pos­suíam aparelho com conversor, ou seja, 521 mil domicílios.

MICROCOMPUTADOR

Constatou-se a existência de microcomputador em 43,2% (990 mil) dos domicílios particulares permanentes de Goiás. Os domi­cílios goianos com existência de ta­blet (343 mil) representaram cerca de ⅓ daqueles que dispunham de microcomputador. Assim, 46,7% dos domicílios do estado de Goiás (1 071 mil) referiram a existência de microcomputador ou tablet.

A pesquisa revelou que so­mente em 2,6% dos domicílios particulares permanentes de Goiás não possuíam nenhum tipo de telefone (59 mil). Obser­vou-se a existência de telefone móvel celular em 96,5% dos do­micílios do Estado de Goiás (2. 211 mil), enquanto o telefone fixo convencional estava presen­te em cerca de ⅓ dos domicílios goianos (639 mil). Cabe ainda ressaltar que a parcela dos do­micílios em que existia somente telefone fixo convencional foi ex­tremamente baixa (1,0%–22 mil). Por outro lado, a parcela dos do­micílios goianos em que havia somente telefone móvel celular alcançou 69,5% (1.594 mil).

INTERNET

Constatou-se que a internet era utilizada em 71,8% dos 2 291 mil domicílios particulares per­manentes de Goiás.

Nos 645 mil domicílios goia­nos em que não havia utilização da Internet, os motivos que mais se destacaram para não usá-la fo­ram: falta de interesse em acessar a Internet (41,5%); o serviço de acesso à internet era caro (22,5%); e nenhum morador sabia usar a Internet (22,4%). Dentre os me­nos citados, destacam-se: o servi­ço de acesso à internet não esta­va disponível na área do domicílio (9,1%); e o equipamento eletrôni­co necessário para acessar a inter­net era caro (1,6%).

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