Aplicativos de entretenimento crescem no País
Diário da Manhã
Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 00:55 | Atualizado há 1 semanaUm levantamento realizado pela BigData Corp., encomendado pelo PayPal Brasil, mostrou que os aplicativos de celular mais baixados pelos brasileiros são de entretenimento, representando 8,5% do total de downloads. Em seguida, educação com 8,43%, estilo de vida com 6,51% e música e áudio têm a preferência de 6,33% da população. Desta lista todos os aplicativos são gratuitos, já os apps pagos baixados pelos brasileiros são de 0,12%.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2016, 92,3% dos domicílios havia pelo menos um morador com aparelho celular ou smartphone.
O número de smartphones em uso no Brasil deve atingir a marca de 236 milhões em 2018, de acordo com a análise da FGV-SP. Portanto, é natural esperar que o mercado de apps também cresça.
A praticidade dos aplicativos é o que mais chama atenção dos usuários, como a estudante Leydslaine Gomes, que tem o hábito de ouvir músicas diariamente, antigamente gravava as músicas em um CD e escutava em um aparelho de som, e hoje com a existência de aplicativos, com um clique é possível escutar qualquer tipo de música. “Hoje está mais fácil, só de não ter que ficar perdendo tempo gravando ou até mesmo ficar ouvindo as mesmas músicas até gravar um outro CD, não tem coisa melhor”, relata.
A pesquisa revelou ainda que 9,13% dos aplicativos têm mais de 100 mil downloads. Isso significa que a maioria é usada por “tribos” relativamente pequenas de usuários, que se identificam com temas específicos, compondo nichos de mercado. O fenômeno está em linha com a tese de “long tail”, ou cauda longa, de Chris Anderson, autor do livro “A Cauda Longa: Do Mercado de Massa para o Mercado de Nicho”. Nela, o autor explica por que os produtos com baixa demanda na web podem compor, em seu conjunto, um volume de vendas expressivo, muito maior do que a comercialização dos itens campeões de venda.
De forma geral, as opções de aplicativos em oferta na web brasileira agradam: 55,71% de seus usuários pontuam seus apps com as notas máximas 4 e 5; e outros 22,58%, com as notas 3 e 4. Apenas 6,25% dos brasileiros dão notas abaixo de 3.
O mercado de aplicativos no País ganhou músculos. Um dos indicativos é a frequência das atualizações feitas nos seus lançamentos. Em setembro, a BigData Corp. registrou mais de 9 mil atualizações em um único dia. As atualizações diárias em 2016 não chegava nem a mil por dia.
CRIANÇAS E APLICATIVOS
As crianças estão cada vez mais conectadas aos smartphones. A maioria delas, principalmente entre 6 e 12 anos, prefere os eletrônicos do que brinquedos como presente de aniversário ou no dia das crianças. Segundo pesquisas da Nielsen Ibope, cerca de 15% dos 68 milhões de usuários da internet pelo celular no Brasil têm entre 10 e 17 anos.
Os aplicativos têm algumas funções que podem prender as crianças e fazer com que deem preferência por um eletrônico do que um brinquedo. São aplicativos que vão de música a jogos e que prendem a atenção das crianças.
A psicóloga Sara Maciel orienta que os pais devem estar atentos quanto ao download de aplicativos no celular dos filhos, pois alguns podem causar sérios problemas. “Ao mesmo tempo que existem aplicativos úteis para as crianças, nem todos são indicados”, explica.
Um mundo com diversas opções que visam facilitar a vida dos usuários, os aplicativos movem o mundo nos dias de hoje, é possível planejar uma festa ou movimentar a conta bancária de onde quer que esteja. Há aplicativos para todos os gostos, bolsos e sistemas operacionais.
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