Cotidiano

Educação pressiona inflação de Goiânia

Diário da Manhã

Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 00:47 | Atualizado há 7 anos

O Índice de Preços ao Con­sumidor variou 0,21% em de ja­neiro, abaixo da taxa do mês de dezembro, que ficou em 0,74%. Resultado inferior ao registrado no mesmo período do ano de 2017 quando o índice ficou em 0,55%. O acumulado para os últimos doze meses ficou em 3,05%. Em janei­ro de 2017, a taxa acumulada para 12 meses foi de 6,04%. Os dados são do Instituto Mauro Borges/ Segplan, correspondentes ao Ín­dice de Preços ao Consumidor ou IPC em Goiânia, e foram repassa­dos, ontem, ao Diário da Manhã.

A taxa do IPC de Goiânia no mês de janeiro foi pressionada pe­los reajustes ocorridos, principal­mente, nos grupos de Educação (0,30% para 9,03%), Transporte (-0,04% para 1,68%).

Os subgrupos e itens que fo­ram reajustados e tiveram as maiores variações foram: men­salidade escolar: ensino funda­mental (13,32%) e ensino mé­dio (13,13%), uniforme escolar (15,09%); passagem de ônibus ur­bano (2,16%), reajuste referente aos dias de vigência neste mês.

Os demais grupos de despe­sas que ajudaram a confirmar o resultado positivo deste mês fo­ram: Artigos Residenciais (1,17%), Vestuário (0,22%) e Comunicação (1,43%). O IPC deste mês foi con­trabalanceado pelos grupos de habitação (-1,95%), Alimentação (-0,54%), Saúde e Cuidados Pes­soais (-0,41%) e Despesas Pessoais (-0,33%) que ajudaram a conter uma alta maior do indicador.

GRUPOS

Educação (9,03%): mensa­lidade escolar: ensino funda­mental ( 13,32%) e ensino mé­dio (13,13%), uniforme escolar (15,09%), revistas (13,71%), cur­so de informática (2,92%) e arti­gos de papelaria (1,02%).

Transportes (1,68%): passagem de ônibus urbano (2,16%), rea­juste referente aos dias de vigên­cia neste mês, conserto de veícu­lo automotor (3,92%), passagem de ônibus intermunicipal (9,41%), etanol (2,83%), gasolina comum (0,45%) e óleo diesel (0,57%).

Artigos Residenciais (1,17%) – colchão de solteiro (12,02%), cama de solteiro (8,35%), rack para TV e som (5,16%); geladeira (1,38%), liquidificador (4,21%), máqui­na de lavar roupa (2,60%); fronha (8,68%), lençol de casal (3,61%).

Comunicação (1,43%): servi­ços de telefonia fixa residen­cial (1,99%).

Vestuário (0,22%): cami­sa masculina (8,63%), calça masculina (4,50%), camise­ta masculina (4,35%); calça infantil (3,40%), camiseta/ blusa infantil (2,50%), fral­da descartável (2,66%); chi­nelo adulto (2,74%), sapato masculino (3,72%), sandália infantil (1,51%). Habitação (-1,95%): energia elétrica (-8,37%) e aluguel residencial (0,70%).

ALIMENTAÇÃO (-0,54%)

Os preços dos alimentos para consumo das famílias no do­micílio tiveram reajuste médio de -0,66%, com destaque para: arroz (-2,94%), feijão carioca (-4,43%), feijão preto (-1,96%); carne bovina; acem (-5,70%), costela (-3,19%), paleta (-2,98%), lagarto (-2,70%); abobrinha (-24,90%), alho (-13,88%), alface (-2,84%); laranja pera (-8,90%); frango (-4,80%), frango em pe­daços (-5,50%), ovos grandes/ extra (-3,31%); linguiça toscana (-4,33%); pernil suíno (-2,39%); pão francês (-1,89%), rosca doce (-2,04%); óleo de soja (-2,80%); lei­te LV (-5,99%), iogurte (-3,94%); apresuntado (-7,08%); açúcar (-0,52%); farinha de trigo (-4,10%).

Alimentação fora do Domi­cílio (-0,25%): almoço a peso (0,07%); lanche: refrigerante 290 ml (-4,33%), picolé de fruta (-3,25%). Saúde e Cuidados Pes­soais (-0,44%): medicamentos: antiácido (-10,06%), antiinflama­tório e antirreumático (-2,24%), calmante (-1,85%); exame de la­boratório (-2,12%).

Despesas Pessoais (-0,33%): corte de cabelo: feminino (-6,12%), manicure e pedicure (-3,45%); brinquedos (-3,63%). Ressalta-se que dos 205 produtos/serviços pes­quisados mensalmente, 96 apre­sentaram elevação, 21 ficaram está­veis e 88 tiveram variação negativa.

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