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O que você faria se tivesse uma segunda chance

Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 22:48 | Atualizado há 7 anos

Ana Beatriz Brandão, escritora com apenas 17 anos, acaba de lançar seu novo livro pela Editora Verus, do Grupo Editorial Record: A Garota das Sa­patilhas Brancas. Spin-o­ff de O Garoto do Cache­col Vermelho, que já está na quinta edição, este se­gundo romance da auto­ra e quarto livro já publi­cado, mostra, através das lembranças de diversos personagens já conheci­dos e amados pelo leitor, como decisões podem afetar o destino. E os fãs já podem preparar os lenços novamente porque a tra­ma é cheia de emoções.

Na história, Daniel Lo­bos vive a vida plenamen­te. Dono de um coração enorme, o jovem divide seu tempo entre duas pai­xões: a música e as causas sociais. Até que seu cami­nho cruza o de Melissa, uma bailarina preconcei­tuosa e mesquinha, que põe à prova aquilo em que ele mais acredita: que todo mundo merece uma segunda chance.

Diferentemente do que acontece em O Garoto do Cachecol Vermelho, ago­ra os leitores irão acompa­nhar o outro lado da his­tória, que é o de Daniel, portador de uma doença dege­nerativa sem cura, a Esclerose Lateral Amiotrófica, mais co­nhecida como ELA.

Não sabia o que pensar, e nem como agir. Era como se to­dos os pensamentos que eu pu­desse ter naquele momento ti­vessem sido sugados da minha mente. Tudo o que podia fazer era sentir, e acho que nem isso conseguia fazer direito. Eu te­nho esclerose lateral amiotró­fica. Tenho uma doença dege­nerativa sem cura.

Vítima da mesma doen­ça do pai, ele tenta se desviar dos familiares que tanto fa­zem perguntas sobre seu esta­do enquanto faz de tudo para arrancar sorrisos de Melissa. Quando ele propõe a ela o pla­no de passar dois meses juntos para que ela passe a ver a vida de forma diferente, a aproxi­mação entre os dois se torna inevitável. Agora, nada mais será como antes.

Quando ela apertou minha mão, selando nosso acordo, eu soube que conseguiria. Nun­ca tive tanta certeza de algo na vida, como se de repente tudo fizesse sentido. Posso ter pa­recido um louco naquele mo­mento, afinal nos conhecía­mos fazia tão pouco tempo. Mas a cada encontro com Me­lissa eu sentia como se estivéssemos destinados a nos encontrar naquela noite de Ano-Novo. Como se o universo tivesse cons­pirado para nos levar até aquele momento.

E os fãs podem se orgu­lhar ao adquirirem a obra. É que parte dos direitos au­torais deste livro será doada para instituições ligadas à esclerose lateral amiotrófica (ELA). As doações, que con­tam com o apoio da Verus Editora e do Grupo Editorial Record, irão para o Institu­to Paulo Gontijo e a Associa­ção Regional de Esclerose Lateral Amiotrófica (ARE­LA-RS). Os leitores de O Ga­roto do Cachecol Vermelho também continuam contri­buindo para a Associação Brasileira de Esclerose Late­ral Amiotrófica (ABRELA).

SOBRE A AUTORA

Viver em um mundo cercado de magia – esse sempre foi o sonho de Ana Beatriz Brandão. Ela descobriu que era possí­vel tornar isso realidade através da leitura quan­do conheceu O Pequeno Príncipe, aos cinco anos de idade.Targaryen, pot­terhead, narniana, semi­deusa e tributo, Ana vive muitas aventuras todos os dias. Aos treze anos, descobriu que contar histórias era sua paixão e des­de então escreveu diversos li­vros, entre eles O Garoto do Cachecol Vermelho, Sombra de um anjo e Caçadores de al­mas. Seu maior sonho é poder continuar contando suas his­tórias para todos aqueles que, como ela, acreditam que os li­vros são a melhor forma de to­car o coração das pessoas e mudar suas vidas.

 

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