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K-drama: a febre coreana chega ao Brasil em forma de literatura

Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2018 às 00:08 | Atualizado há 2 semanas

Inspirada nos dramas corea­nos, Gaby Brandalise escreve Pule, Kim Joo So, uma história comoven­te que lembra as produções televi­sivas da Coreia do Sul, uma febre em vários lugares do mundo. Pu­blicada pela Verus – Grupo Record, a obra é uma das poucas homena­gens a essa cultura, que se expan­de cada vez mais e encontra ver­tentes até aqui no Ocidente.

Fiel à dramaticidade do es­tilo do K-drama, a autora faz com que os personagens levem o leitor das gargalhadas às lá­grimas em questão de linhas. A intenção dela era que os pro­tagonistas não parassem de se mover, como em um roteiro, e as pessoas tivessem a sensação de estar “assistindo ao livro”. Além das frases curtas que ace­leram os passos da narrativa e deixam sem fôlego.

O romance entre Marina e Kim Joo So começa com mui­tas aventuras, desejos, violên­cia e perseguição. A brasileira e o coreano se encontram de forma inusitada no aeropor­to, machucados física e emo­cionalmente, e começam uma história de amor.

“As lágrimas de So molharam seus ombros. Ele a beijou na testa, mantendo os lábios ali, trêmulos, pressionando Marina contra seu corpo, como se não fosse largá­-la mais. – So, eu estou bem, disse, fraca. – Eu juro, estou bem.”

A cultura da Coréia do Sul marca presença em Pule, Kim Joo So, base­ado em doramas, e, ainda, Gaby Brandalise insere palavras, estilos e costumes do país que representa um dos três tigres asiáticos.

Ao dar o play nessa histó­ria, o leitor também se sentirá completamente imergido no mundo K-pop, assim como nos sentimos ao ler o manuscrito pela primeira vez. O romance entre Marina e So não é apenas uma história: é uma aventura do começo ao fim. Em luga­res opostos do globo, eles têm uma vida muito semelhante, ambos presos aos próprios en­redos, medos e deslizes.

SOBRE A AUTORA: Gaby Brandalise é jornalista, escritora e tem um canal no YouTube. Co­meçou escrevendo fan fictions de cantores, bandas e seriados. Depois, partiu para romances, crônicas, artigos, poemas e até músicas. É casada e tem um ga­tinho lindo chamado Gandalf (que tem esse nome porque é cinza e meio velho). Considera­-se viciada em dramas coreanos, kpop e pasta de amendoim. No mais, segue iniciando os regi­mes às segundas.

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