Cotidiano

Mulher é estuprada a caminho do trabalho em Goiânia 

Diário da Manhã

Publicado em 2 de janeiro de 2018 às 20:00 | Atualizado há 7 anos

Imagem ilustrativa

Uma enfermeira, de 32 anos, foi estuprada na manhã da última segunda-feira (1°), no setor Jardim Novo Mundo, em Goiânia. A mulher seguia para o trabalho em sua motocicleta pela Avenida Anhanguera por volta das 6h quando foi abordada por um motociclista que a levou para um matagal e cometeu o crime.

Segundo informações da rádio CBN, a vítima é casada e possui uma filha de 5 anos. A mulher informou à reportagem que fazia o trajeto rotineiro no momento do estupro. Ao parar em um semáforo, um homem que vestia uma capa de chuva preta e estava armado, ordenou para que ela subisse na moto em que ele estava e a levou para um terreno no mesmo setor.

Após o crime, a vítima pediu ajuda para um idoso que passava no local. O veículo da mulher foi localizado posteriormente em um posto de gasolina.
A enfermeira seguiu para a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), no setor central, onde encontrou os familiares às 7h30. De acordo com os parentes, ela só teria sido atendida por um escrivão às 10h30.

“A gente esperava que nesse momento fosse encontrar uma estrutura mais completa, mais apropriada para um caso difícil como esse. A gente pensa que nunca vai acontecer com um filho nosso, mas chegando aqui com a filha toda abalada ficamos revoltados. De qualquer forma quero agradecer a Deus pelo criminoso ter deixado minha filha viva, porque isso dificilmente acontece”, disse o pai da mulher à CBN.

Resposta 

De acordo com os profissionais responsáveis pelo plantão no dia da ocorrência, a demora no atendimento teria sido causada já que somente dois computadores estavam funcionando e outros crimes estariam sendo registrados no momento.

Com relação ao atendimento feito por homens, fato que infringe a recomendação da Lei Maria da Penha, que garante o serviço realizado preferencialmente por mulheres, foi informado que apenas dois funcionários do sexo masculino estavam escalados para o trabalho.

A delegada titular não estava presente pois o período de plantão havia sido finalizado e ela viajaria. A substituta havia sido escalada na Central de Flagrantes e por este motivo só poderia ir à Deam quando encerrasse todas as ocorrências do local em que estava.

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