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2017 na Telona

Diário da Manhã

Publicado em 31 de dezembro de 2017 às 05:23 | Atualizado há 1 semana

Uma retrospectiva de fim de ano, aparentemen­te, só revira os fatos que acabaram de acontecer. Por isso, pode parecer uma simples repri­se de um filme que acabou de ser executado. Na verdade, olhar para trás pode mostrar mui­to para qualquer pessoa. A roti­na frenética do dia a dia não nos permite ficar totalmente atentos ao que acontece no mundo Isso se complica quando adiciona­mos a quantidade absurda de in­formação que recebemos e com mais e mais frequência. É inevi­tável não estar por fora hoje em dia. Desta forma, qualquer pes­quisa dentro deste ano, ou do ano anterior a este, pode nos mostrar novidades inéditas. Por exemplo, se alguém lhe pergun­tasse qual o filme mais interes­sante você viu esse ano, qual se­ria a resposta? Preparamos uma lista com alguns filmes lançados neste ano e que merecem um destaque, seja pela trilha sonora, ou pelo figurino ou roteiro.

 

 

Bingo – O Rei das Manhãs

O filme nacional que tal­vez conseguiu mais espaço no mercado internacional. É um dos mais cotados para concor­rer o Oscar no ano de 2018, re­presentando o Brasil. A película aborda a vida de Arlindo Bar­reto, o primeiro palhaço Bozo brasileiro. O filme conta com a direção de Daniel Resende e atuação magistral de Vladimir Brichta. Ovacionado pelas críti­cas, o filme tem grandes chan­ces de se tornar futuramanete um grande clássico brasileiro.

 

 

Blade Runner 2049

Os fãs do clássico Blade Run­ner, lançado em 1982, que projetou o diretor Ridley Scott como grande cineasta, saíram da sala de cinema um tanto decepcionados com o fil­me. A atmosfera suja, nublada e as nuances visuais do primeiro filme estão ali, no segundo, porém o ro­teiro é cheio de falhas e acaba “pa­tinando” muito antes de seguir um rumo na história. Apesar disso, boa parte dos fãs acredita que o filme consegue ser uma boa sequência, retomando preceitos do primei­ro filme e ao mesmo tempo apro­fundando o telespectadores. Nes­sa história os famosos “replicantes” (espécie de robô feito de carne e osso) não são mais caçados, mas vivem em sociedade e desenvol­vem funções úteis para a vida coti­diana. Para quem se interessa sobre o debate de “quem somos?”, o filme é um alimento para a cabeça

 

Em Ritmo de Fuga

Em Ritmo de Fuga (ou Baby Dri­ver) é um filme para se divertir. O roteiro não tenta lançar muitas teo­rias e nem se apoia em um cenário muito grande e por isso é um filme bom para se entreter. O roteiro par­te de um cenário um tanto comum: a vida de um motorista de fuga em assaltos à banco. O especial desta película talvez seja a trilha sonora, perfeitamente encaixada nas cenas de ação e romance. É uma sinfonia perfeita que junta som e fúria em perfeita harmonia.

 

Fragmentado

A “volta” de M. Night Shyamalan. Brincadeiras a parte, o filme Fragmentado mostra a essência de um cineasta que andava um tanto apagado. Após anos de produções dis­pensáveis, Shyamalan havia lançado “A Visita” em 2015 e conseguiu agradar um pouco. Porém, foi com o filme Frag­mentado, em 2017, que o artista demonstrou sua real ap­tidão para fazer filme. A história gira em torno de um per­sonagem perturbado, que sofre um distúrbio psicológico e abarca várias personalidades em um só corpo. A surpresa é o final: o filme é uma sequência do famoso Corpo Fecha­do, do mesmo diretor, lançado em 2000.

 

 

Mãe!

Por fim, Mãe! de Darren Aronofsky. A divulgação deste filme já demonstrava que a trama deveria ser impactante e cheia de nuan­ces. O trailer foi lançado pouco antes da divulgação do filme, junto com alguns cartazes de divulgação, e realmente não dizia nada so­bre o que tratava a película. Muitos arriscaram e acabaram erran­do feio. Salvando os leitores de possíveis spoilers, nossa crítica será simples: Mãe! é um filme que se constrói depois, quando a luz do cinema se acende e a gente vai pra casa tentando entender tudo aquilo que aconteceu. Vale a pena!

 

 

Logan

Logan, apesar de ser um filme de super-héroi, conseguiu trazer uma novidade para o cinema em pleno 2017. O caráter pesado, com muita violência e drama, finalmen­te deu base para vermos o perso­nagem Wolverine, vivido por Hugh Jackman, mais próximo ao que ve­mos nos quadrinhos. A adaptação pode significar um marco para fil­mes que saem de histórias em qua­drinhos, pois abandona vícios que já estão chatos, como a comédia exagerada, por exemplo.

 

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