Presos da Lava Jato terão ceia de Natal com carne assada e arroz com passas

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Os presos da Lava Jato que cumprem pena no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Complexo Prisional da Papuda, no Distrito Federal, terão uma ceia de Natal bastante modesta neste ano de 2017. No dia 24, o cardápio para detentos desta ala terá arroz com passas, carne assada, tutu, batata e suco de frutas. Já no dia 25, a refeição contará com arroz colorido, feijão de caldo, purê de cenouras e frango assado.

Segundo o Metrópoles, esta variação que atenderá presos como o deputado Celso Jacob, o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o ex-executivo da JBS Ricardo Saud, foi sugerida pelas três empresas responsáveis pela alimentação cotidiana do local. Além disso, destacou que o menu não terá custo adicional e será realizado conforme a padronização nutricional e quantitativa estipulada pelos contratos.

As ceias, porém, sofrerão mudanças de acordo com os blocos. Para os detentos do Centro de Internamento e Reeducação (CIR) e da Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I) serão oferecidos arroz colorido, feijão-carioca, frango ao molho agridoce, assim como farofa natalina. Os presos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) e da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) comerão pernil na noite do dia 24.

Curitiba 

Na cidade de Curitiba, no Paraná, outros detentos da Lava Jato como o ex-deputado Eduardo Cunha e o ex-senador Gim Argello receberão panetone esfarelado e peru desossado por questão de segurança na ceia natalina.

A refeição especial será o único benefício nas comemorações de fim de ano. Conforme informações da Secretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), o horário de visitas não terá modificação e continuam estabelecidas às quartas e quintas-feiras, das 9h às 15h.

Maluf 

O deputado e ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf fará parte das comemorações natalinas na “Ala dos Vulneráveis” (para detentos do regime semiaberto, políticos, idosos e policiais) do Complexo da Papuda. Ele chega ao presídio nesta sexta (22/12), depois que a presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STF), ministra Cármen Lúcia, decidiu por mantê-lo preso