MP recomenda à Saneago que decrete racionamento em áreas atingidas por escassez

Vários moradores da capital goiana estão tendo que saber lidar, com a falta de água por horas ou até mesmo dias, devido a problemas de fornecimento da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago). O Ministério Público de Goiás (MP-GO) emitiu uma recomendação nesta segunda-feira (30/10) à empresa, para que a mesma faça um esquema de racionamento de água em lugares que estão sofrendo com a escassez do recurso em Goiás. O documento ainda sugere que a companhia informe a população sobre quando o racionamento irá ocorrer.

O promotor do ministério público, destaca que a dupla inauguração do reservatório do João Leite, ocorreu de maneira estranha, caracterizando assim caso de improbidade administrativa, havendo suspeita de que a rede não tenha sido construída integralmente e o manuseio de maneira negligente do patrimônio público.

O ofício ainda pontuou que para diminuir os efeitos do racionamento, a Saneago deve ainda distribuir água por meio de caminhões-pipa próprios ou locados, aproveitando o acúmulo do reservatório do João Leite. Ao fim, é dado o prazo máximo de dez dias úteis para adoção das medidas. Em caso de descumprimento, o promotor afirma que serão tomadas medidas judiciais cabíveis.

Recomendação à AGR
Na última sexta-feira (27/10), o Ministério Público de Goiás, como parte dos esforços para conter os efeitos da crise hídrica vivenciada no Estado, expediu também recomendação à Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) para que fosse declarado e estabelecido em regulamento o regime de racionamento do serviço de abastecimento de água nas localidades atendidas pelo sistema Meia Ponte. O documento é assinado pela promotora Marísia Sobral Costa Massieux, da 70ª Promotoria de Goiânia, e estabelece como prazo máximo está quarta-feira (1/11) para que a declaração seja emitida.

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