Raquel Teixeira na lista para vice de José Eliton
Welliton Carlos da Silva
Publicado em 4 de outubro de 2017 às 11:55 | Atualizado há 7 anosA secretária da Educação Raquel Teixeira (PSDB) seria outro nome para a disputa em uma chapa governista de 2018.
Em comparação aos demais gestores do governo Marconi Perillo (PSDB), ela se apresenta como o mais destacado. Apesar de não conseguir colocar em pratica o principal projeto de educação do governo, a experiência das Organizações Sociais (OS) na educação secundária, ela conseguiu dialogar com o segmento.
Existe uma romaria de políticos e parlamentares que sugerem seu nome. Por vários fatores: mulher, educadora, nada a provar na Justiça e um nome que não está desgastado.
Raquel foi deputada e esteve no epicentro do Mensalão, quando levou até Marconi a informação de que um outro deputado goiano teria tentado cooptá-la para votar alinhada com o então presidente Lula.
ELEIÇÕES
Para sua candidatura em uma vaga majoritária seria preciso que entrasse em outra legenda, já que é tradição da base aliada (ainda mais em um cenário de divisão) ter dois partidos diferentes na chapa. O grupo do PSDB e aliados está no poder desde 1999 e governa por cinco mandatos – quatro com Marconi Perillo e um com Alcides Rodrigues.
O governador Marconi teve por três vezes um vice do PP e o DEM assumiu por duas vezes a posição. Com o DEM fora do grupo, o PP segue com força, apesar de apostar que seu líder, Wilder Morais (PP), dispute uma vaga ao Senado.
Neste cenário, Raquel poderia caminhar por outras legendas, como PTB, PSD e PSB.
A minirreforma eleitoral de 2015 abriu brecha para que os políticos mudem de partido próximo das eleições.
O novo prazo mínimo de filiação partidária para concorrer as eleições diminuiu de um ano para seis meses. E a possibilidade de troca de partido sem perda do mandato nos 30 dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei vale para quem tem mandato.
]]>