Politica

Fachin decreta prisão de Joesley e Saud

Welliton Carlos da Silva

Publicado em 10 de setembro de 2017 às 12:27 | Atualizado há 7 anos

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a prisão do empresário Joesley Batista (JBS e J&F) e Ricardo Saud (diretor do grupo). O ex-procurador  Marcelo Miller teve negado o pedido de prisão temporária.

Ainda não se sabe quando os dois serão efetivamente detidos.  A prisão é processual e não definitiva: visa colher provas e realizar oitivas a respeito de supostas irregularidades em acordo de colaboração premiada no âmbito da Operação Lava Jato.

O pedido partiu do procurador Rodrigo Janot, citado nos áudios de Joesley e Saud, que foram divulgados na terça-feira, 5.

No áudio, existe a suspeita de que Joesley teria usado o procurador Miller para fechar o acordo de delação premiada, em que ele denuncia 1829 propinas para políticos.

Joesley conseguiu um acordo privilegiado, pois não seria preso. Com o áudio surgiram suspeitas de que Miller e Janot estariam envolvidos em uma atuação conjunta, um conluio,  para beneficiar o empresário goiano.

Tanto Joesley quanto Saud e Miller prestaram depoimentos no feriado de 7 de setembro.

 

 

 

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