Janot denuncia Lula, Dilma e outros petistas como quadrilha
Welliton Carlos da Silva
Publicado em 5 de setembro de 2017 às 23:46 | Atualizado há 7 anosO quadrilhão do PT teria recebido pelo menos R$ 1,5 bilhão de propinas por transações que envolveram a Petrobras. A informação consta de documento oficial protocolado na tarde desta terça-feira, em que a PGR apresentou denúncia formal em que pede a prisão dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Na ação forma denunciados integrantes do núcleo central do PT que sobrou após as condenações ocorridas no “Mensalão”: Antonio Palocci, Guido Mantega, Edinho Silva, Gleisi Hoffmann (senadora do Paraná) e Paulo Bernardo.
João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, que já está preso pela Operação Lava Jato também foi denunciado.
A petição assinada por Rodrigo Janot não poupa expressões e considera o núcleo que operava dentro do PT como criminoso: “Pelo menos desde meados de 2002 até 12 de maio de 2016, os denunciados, integraram e estruturaram uma organização criminosa com atuação durante o período em que LULA e DILMA ROUSSEFF sucessivamente titularizaram a Presidência da República, para cometimento de uma miríade de delitos, em especial contra a administração pública em geral. Além dos denunciados, o núcleo político de referida organização era composto também por outros integrantes do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e do Partido Progressista (PP), agentes públicos cujas condutas são objeto de outros inquéritos “.
Na denúncia, Janot pede para a Justiça que os suspeitos de serem criminosos sejam julgados em Curitiba, sob a jurisdição de Sérgio Moro: “O segmento da organização criminosa ora denunciado (político PT), é parte de uma organização criminosa única, que congrega, pelo menos, os partidos PT, PMDB e PP, bem como núcleos diversos (econômico, administrativo e financeiro). Com o fito de evitar decisões contraditórias, é importante que os membros da organização criminosa sem foro por prerrogativa de função sejam julgados por um Juízo único, no caso a 13ª Vara Federal de Curitiba, a fim de que sejam evitadas decisões contraditórias”.
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