Cotidiano

Operação investiga empresários e agentes políticos envolvidos em roubo de carga

Diário da Manhã

Publicado em 14 de agosto de 2017 às 02:26 | Atualizado há 7 anos

Na última quinta-feira (10/8), a Polícia Federal, a Polícia Federal Rodoviária e a Polícia Militar de Goiás deram início a segunda etapa da Operação Hicsos a fim de investigar grupo de empresários e agentes políticos que davam suporte financeiro para roubo de cargas em vários cidades brasileiras.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciárias (SSPAP), o esquema investigado teria movimentado cerca de R$ 30 milhões. A Operação realizou 91 mandatos judiciais, sendo 40 mandados de prisão nos estados de Goiás, Santa Catarina, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná.

Na primeira etapa da Operação Hocsos, os investigadores identificaram os financiadores do crime de receptação, o que levou até os empresários do comércio e aos agentes políticos. O superintendente da Polícia Federal no Estado de Goiás, Humberto Ramos, afirma que as cargas roubadas tinha valores variados. “Estes produtos abasteciam todos os tipos de comércio em Goiás e outros estados”, afirma.

Ainda na primeira etapa da Operação, 30 pessoas foram presas e apreendidas 15 armas de fogo, 10 veículos roubados e recuperados R$ 500 mil somados em cargas variadas. Um dos integrantes do grupo está foragido, as autoridades indicam que ele esteja na Inglaterra e, por isso, vão solicitar apoio às autoridades britânicas e à Interpol para localizá-lo. Os demais envolvidos vão responder por roubo qualificado, cárcere privado, lavagem de dinheiro, organização criminosa, tráfico de drogas e receptação.

O comandante-feral da Polícia Militar de Goiás, coronel Divino Alves, afirma que na segunda fase da Operação foi possível impedir o roubo de cargas no Estado e explica que é um crime que fomenta outros como o tráfico de drogas e homicídios. “Temos certeza absoluta de que teremos uma redução desses delitos e contamos, também, com a colaboração do Ministério Público e do Poder Judiciário para o julgamento rápido e manutenção dos criminosos na cadeia”, diz.

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