Cultura

Parece simples mas é caro

Diário da Manhã

Publicado em 4 de julho de 2017 às 03:09 | Atualizado há 2 semanas

A utilização e manufatura de objetos para completar tarefas específicas é o fator que coloca o homem no topo da cadeia alimentar. Nos primórdios da espécie, quando o ser humano parecia muito mais um macaco, o uso de lanças de madeira para a caça facilitava na sobrevivência. Com o passar dos séculos a espécie evoluiu, se modernizou e, atualmente, os objetos não tem relação direta com a necessidade de sobreviver. Os sapatos, por exemplo, antes protegiam a sola do pé contra espinhos, mas agora tem a função básica de demonstrar o status social de quem usa.

Atualmente o ser humano é um animal social definido por aquilo que utiliza. Suas roupas, o que come, os adereços que enfeitam seu pescoço: todos esses artefatos são importantes na mesma medida que são dispensáveis. O que define a importância do item é o que chamamos de “marca”, ou seja, o nome da empresa que produziu o objeto. Na maioria dos casos, essa palavrinha que define a origem do produto é o que define seu valor. Em algumas situações a marca é unicamente o que agrega valor ao objeto.

A Prada é uma marca conhecida mundialmente por vender roupas e acessórios. Outro fator quase exclusivo da marca é o alto preço agregado ao seu nome. Recentemente, a empresa lançou um clip de prender papel com a palavra PRADA na lateral do objeto. O valor da venda foi de 185 dólares, equivalente R$ 614 reais. No mesmo caminho a marca Balenciaga divulgou uma mala inspirada no saco azul da IKEA–sacola de plástico simples utilizada para transportar compras que custa cerca de 0,70 euros. O preço do similar produzido pela Balenciaga é de 2,000 euros, cerca de R$ 7,500.

 

Nome x Valor 

O relógio é um objeto que marcou a evolução humana na terra. Utilizando a posição do sol, os povos antigos conseguiam identificar as horas do dia e desenvolver suas tarefas a partir desse formato. Naquele período os relógios eram gratuitos e geralmente posicionados nos centros das cidades para que todos pudessem fazer uso do aparelho. Atualmente, o relógio é muito mais um ornamento e, em certos casos, um privilégio. Conhecido como Breguet Grande Complication Marie-Antoinette n° 160 ou simplesmente The Queen é um dos relógios mais caros da história. De criação suíça o relógio custa 30 milhões de dólares e leva ouro na sua estrutura.

Carro 

O carro para muitos é um luxo. Outras pessoas levam essa ideia de “luxo” muito a sério na hora de comprar um veículo. Um colecionador norte-americano chegou a pagar 35 milhões de dólares em um modelo específico da marca Ferrari, em 2012. O Ferrari 250 GTO teve apenas 39 unidades produzidas no mundo entre os anos de 1962 e 1964. O carro havia sido utilizado apenas uma vez durante competição em LeMans no ano de 1962.

Selo 

Um pedacinho de papel vermelho, um pouco sujo, medindo 2,5 x 3,8 centímetro foi leiloado por 9,5 milhões de dólares no ano passado. Conhecido como Mona Lisa dos Selos o exemplar foi produzido na Guiana Inglesa no ano de 1856 e trás a imagem de um navio de três mastros e o lema dos colonos britânicos: “nós damos e esperamos retorno”.

Livro 

O livro mais caro vendido até os dias atuais é o Codex Leicester que reúne vários textos e desenhos do pensador Leonardo da Vinci. O exemplar foi adquirido por Bill Gantes por quase 31 milhões no ano de 1994.

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