Cotidiano

Ruas de Goiânia seguem sem fiscalização eletrônica

Diário da Manhã

Publicado em 24 de maio de 2017 às 01:35 | Atualizado há 8 anos

A fiscalização eletrônica monitora e registra os condutores que desrespeitam as leis de trânsito com o objetivo de punir e educar sobre o respeito à sinalização e contribuir, desta forma, para a segurança e qualidade de vida de todos que utilizam a via.

E não é o que vem acontecendo nas ruas e avenidas de Goiânia que, há um ano, continuam sem fiscalização fixa desde que os fotossensores foram desligados e retirados das vias após o vencimento do contrato com a prefeitura.

De acordo com a prefeitura, a nova empresa responsável pelo serviço, a Eliseu Kopp e Cia Ltda., só deverá assinar o contrato quando a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) receber toda a documentação.

Portanto, a volta da fiscalização eletrônica nas ruas é incerta e sem qualquer estimativa de prazo. Enquanto isso, com um único equipamento, chamado radar estático, a SMT flagra diariamente o desrespeito nas ruas, já que os motoristas perceberam a ausência de radares fixos e não temem ser multados por alguma infração. Basta ligar os aparelhos para flagrar inúmeras infrações de trânsito.

O motorista Paulo Antônio dos Santos ficou sabendo através dos noticiários que a fiscalização eletrônica está desativada e acredita que com isso os motoristas estão mais imprudentes. “Depois que os fotossensores foram retirados eu percebi que houve aumento de acidentes, carros trafegando em alta velocidade, tem que voltar a fiscalizar o quanto antes, estamos correndo riscos, sem a fiscalização está um desrespeito total”, diz.

Licitação 

A nova licitação para a colocação dos fotossensores em Goiânia se arrasta desde outubro do ano passado, ainda na gestão do prefeito Paulo Garcia (PT). Há uma comissão na Câmara dos Vereadores que investiga a SMT, com isso o serviço não deverá iniciar até que sejam descartadas as irregularidades na planilha do custo da nova empresa.

A empresa foi chamada para apresentar uma nova planilha dos custos que será analisada pela controladoria e Tribunal de Contas do Município (TCM), se for autorizado por ambos os órgãos, a SMT irá assinar o contrato, ainda que os vereadores se manifestem contra.

Segundo a prefeitura, a empresa escolhida apresentou o menor preço conforme solicitado no edital do pregão eletrônico. Ressaltou ainda que reduzirá os gastos públicos com este serviço em mais de R$ 31 milhões, se comparado ao ano anterior.

Assim que assinar o contrato, a empresa Eliseu Kopp e Cia Ltda, que ganhou a licitação para operar os fotossensores nas ruas de Goiânia, terá 15 dias para começar a instalar os equipamentos nas vias da Capital.

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