Politica

Violência nas manifestações

Diário da Manhã

Publicado em 13 de maio de 2017 às 01:40 | Atualizado há 8 anos

Por intermédio da deputada delegada Adriana Accorsi (PT) foi realizada a audiência pública para discutir a atuação das forças de segurança pública e o direito às manifestações de rua. O evento aconteceu no Auditório Solon Amaral, na última segunda-feira, organizado pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia, presidida pela parlamentar, presidida pela parlamentar.

Além de Adriana na presidência, a mesa da audiência foi composta pelo secretário de Segurança Pública de Goiás, Ricardo Balestreri; pelo vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, deputada federal Érika Kokay; promotora de Justiça Patrícia Otoni Pereira, representando o procurador-geral de Justiça, Benedito Torres; presidente do DCE da UFG, Leandro Pereira; presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), seção de Goiás, Ailma Maria de Oliveira.

Também em discurso durante a audiência pública, a deputada federal Érika Kokay (PT-DF), atual vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, afirmou que a agressão ao estudante Mateus Ferreira da Silva é uma agressão à toda a sociedade. Ela destacou que 60 mil negros são assassinados por ano no país, o que representa, para ela, um profundo processo de desumanização. “São as celas das cadeias e as covas a parte do latifúndio que cabe a esta população. Estamos falando do cerceamento de um jovem que poderia ter vindo a óbito, porque estava se manifestando em praça pública. Reação das forças policiais de tentar calar voz, o que foi conquistado. Estamos vivendo um processo de ameaça muito intensa dos direitos”, disse.

Em seu discurso, a presidente da Comissão de Segurança Pública, deputada delegada Adriana Accorsi (PT) manifestou preocupação de que possam ocorrer fatos como o do estudante da Universidade Federal de Goiás (UFG), Mateus Ferreira da Silva, que foi agredido por um policial durante manifestação em Goiânia, no último dia 28, e encontrava-se internado em estado grave no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

“Estas manifestações irão continuar e se tornarão cada vez maiores. Lutar não é crime, lutar é um direito. E queremos lutar pelos nossos direitos, sem violência. Políticas públicas de capacitação sensibilizarão policiais para que eles compreendam este momento em que estamos passando. Mas, principalmente, contribuirão para que as pessoas possam se manifestar sem nenhum risco de violência, nem contra os manifestantes, nem contra os policiais”, salientou a deputada..

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