Radares de trânsito devem ser instalados em até 15 dias, segundo prefeitura
Júlio Nasser
Publicado em 11 de maio de 2017 às 19:26 | Atualizado há 8 anosFoto:Reprodução
A Prefeitura de Goiânia informou que a instalação dos novos radares de trânsito deve começar em cerca de 15 dias. Conforme a administração municipal, o contrato com a empresa vencedora da licitação, a Eliseu Kopp e Cia Ltda, está programado para ser assinado até a próxima segunda-feira, 15. Os antigos aparelhos foram retirados após o fim do contrato com a empresa anterior.
A prestação de serviço deve movimentar R$ 66 milhões por um período de 60 meses e cerca de 200 novos equipamentos serão instalados pelas ruas da capital, segundo o secretário municipal de trânsito, Felisberto Tavares.
Ele explica que os aparelhos serão colocados em cerca de 600 pontos da capital e cada radar pega até quatro faixas. Além disso, informou que a licitação, homologada na quarta-feira, 10, já foi encaminhada à Procuradoria Geral do Município e a empresa informou que assim que o documento for assinado já começa a atuar.
A Procuradoria ainda vai analisar a inclusão de uma cláusula que prevê que os equipamentos fiquem em posse da prefeitura mesmo após o final do contrato. Na ocasião, o proprietário da empresa será chamado a comparecer na Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara de Goiânia para dar mais detalhes sobre a prestação de serviço. A casa investiga irregularidades na Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT), após a apresentação da planilha de gastos da empresa durante os cinco anos de atuação.
Investigação
Segundo o órgão, as planilhas apresentadas por Tavares relativas ao novo contrato apresentam gastos acima da média e por isso a SMT vem sendo investigada. A comissão aguarda outros documentos para finalizar as apurações.
Caso seja comprovada o superfaturamento ou qualquer outra irregularidade, os vereadores podem requerer o cancelamento do contrato, o que pode aumentar os problemas de trânsito nas ruas de Goiânia, que vem crescendo desde o desligamento dos antigos aparelhos. Tavares ressalta que caso o contrato seja cancelado, a cidade pode ficar de 6 a 8 meses sem o serviço.
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