Opinião

Ordem e Progresso?

Diário da Manhã

Publicado em 9 de junho de 2017 às 02:42 | Atualizado há 8 anos

Entre manifestações e notícias dos mais diversos veículos de comunicação sobre a atual conjuntura político-administrativa brasileira, a juventude do país se pergunta: O que fazer? Correr ou ficar? Desistir ou lutar? Essas perguntas difíceis de responder definem a situação real de uma parcela da sociedade que não foi criada para viver crise econômica e muito menos os atuais escândalos de corrupção que assolam o país de norte a sul. A lei 12.852, de 05/08/2013, que Institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, foi criada para que o jovem tenha seus direitos garantidos, sendo reconhecido sujeito de direitos universais, geracionais e singulares. Mas nem todos sabem ou tem acesso aos seus direitos e talvez por isso apenas consentem com aquilo que acham ser impossível de alcançar, seja uma simples quadra esportiva ou uma praça na rua de casa, uma passagem ou ingresso pela metade do preço da inteira, o acesso à cultura e até mesmo a participação em opinar politicamente e civilmente em todas as esferas administrativas da união. Em uma experiência que tive em dezembro do ano passado durante um estágio na câmara dos deputados em Brasília/DF, tive a oportunidade de participar de debates calorosos em que a juventude tem espaço aberto para opinar ideias e ações em favor do cidadão brasileiro, o que falta é a participação popular que é muito pequena em relação à importância do acesso democrático de direito. São essas oportunidades que trarão as mudanças que o Brasil precisa, para que o futuro da juventude brasileira seja de paz e tranquilidade, com um país cada vez mais justo e mais próximo do cidadão. A atuação dos jovens para um novo país precisa partir da sensibilização de cada um, para que atos de vandalismo em forma protesto, que não levam a nenhum lugar, deixem de existir, e que as ideias legais garantidas em lei sejam cada vez mais comuns. Assim, poderemos responder o questionamento inicial feito nesse texto com a seguinte frase: “Verás que um filho teu não foge à luta […] ó pátria amada, Brasil.”.

 

(Danilo Teodoro, estudante de Engenharia de Produção. Catalão – Goiás)

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