Saúde

Terapias complementares podem ser implementadas pelo SUS, em Goiânia

Redação

Publicado em 23 de março de 2017 às 19:09 | Atualizado há 8 anos

A Câmara Municipal de Goiânia realizou uma audiência pública, na tarde de ontem (22), com o objetivo de discutir a possibilidade de implantação das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) em Saúde pelo Sistema único de Saúde (SUS) na Capital. Entre elas estão a acupuntura, musicoterapia, mediação, reiki e shiatsu.

A Lei Complementar nº 195, de 16 de julho de 2009, de autoria da ex-vereadora Cidinha Ciqueira, tenta acrescentar ao tratamento de saúde tradicional as PICs. Em Goiânia, o atendimento ainda não foi implantado. Porém, a Secretaria Municipal de Saúde pretende elaborar um projeto de implantação das práticas na cidade.

O vereador Cabo Senna comandou a discussão e levantou algum dados revelantes, como o caso da cidade de Campinas, que, de 2006 a 2012, conseguiu reduzir em 47% o uso de anti-inflamatórios nos postos de saúde desde a implantação de acupuntura e outras terapias. “Estudos mostram que 10 sessões de acupuntura são 30 vezes mais baratas do que remédios. Isso é uma grande economia para os cofres públicos municipais”, afirmou.

O representante do Ministério da Saúde, Fábio Fortunato, apresentou dados da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares desde a sua implantação, em 2006. Ele disse que as PICs são ofertadas hoje em 30% dos municípios brasileiros e que houve um aumento expressivo de 500% na oferta de atendimentos entre os anos de 2015 e 2016, devido a uma portaria editada pelo ministério no ano passado que obrigou os municípios a ofertarem terapias integrativas no SUS.

(Foto: Ilustrativa)

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