A Segurança Pública tem solução?
Diário da Manhã
Publicado em 4 de março de 2017 às 03:02 | Atualizado há 8 anosA Polícia Militar tem que ser vista como integrante de uma sociedade única. Consciente da sua função de detentor do monopólio do exercício legítimo da violência. O profissional da segurança pública tem outra função, que é ser um educador perante a sociedade. Exigindo assim, a necessidade constante de ser um cidadão qualificado e por se tornar uma referência no meio social, a sua ação ou omissão poderá acarretar “traumas” sociais. Valendo-se da máxima popular: “as palavras convencem mas o exemplo arrasta”; o policial militar deve ser um exemplo a ser seguido e sua conduta influencia no cotidiano da comunidade em que convive.
Entretanto, são as nossas próprias mazelas sociais que estão interferindo na combinação de vontade política e saber técnico que equivale ao saber fazer. Cada policial precisa permitir uma mudança “radical” em sua vida profissional. A mudança interior (de dentro para fora). Deve-se atrever a ressignificar sobre a sua importância no seio social. O profissional motivado e transformado na sua essência promoverá um impacto significativo e positivo na sociedade. Uma vez que, se tornará um balizador do conflito social entre o poder versus querer.
Sejamos corretos, legalistas e protetores dos direitos dos cidadãos. Pois, nosso comportamento institucional implicará diretamente na mudança da cultura de segurança necessária para uma convivência mais harmoniosa da sociedade. Porque antes de sermos profissionais, somos cidadãos de bem e temos um “berço forte”. Segundo Zig Ziglar: “As pessoas costumam dizer que a motivação não dura muito. Um banho também não, por isso recomenda-se que os dois sejam diários.” Que possamos sair do nosso estado atual e realmente buscar o nosso estado desejado. Visando sempre a melhoria da prestação do serviço público e consequentemente a melhoria do bem estar social.
(Alexandre dos Santos e Silva, Major PM)
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