Cotidiano

Adeus, dom Antônio

Diário da Manhã

Publicado em 3 de março de 2017 às 01:51 | Atualizado há 8 anos

A sociedade goiana e comunidade católica se despediram ontem, pela manhã, na Catedral Metropolitana de Goiânia, do arcebispo emérito de Goiânia, dom Antônio Ribeiro, um dos principais líderes da igreja em Goiás. Ele morreu na terça-feira, 28, e deixou um legado de grande atuação religiosa.

Descrito por sua grande quietude, amor ao próximo e bondade, ele é apontado como um dos principais religiosos a expandir as instituições que coordenava.

Nomeado em 30 de outubro de 1985 como arcebispo de Goiânia através de decisão do papa João Paulo II, Dom Antônio atuou no comando religioso de Ipameri. Seu lema era: “Para que todos sejam um/Ut unum sint”.

Durante a homenagem ao arcebispo, dom Washington agradeceu pelo legado que ele deixará: “Esse é um dia de festa, de alegria, pois podemos agradecer pelas muitas graças geradas pela sua dedicação”.

Cortejo

Antes do enterro, os religiosos conduziram o corpo de dom Antônio nas proximidades da Catedral Metropolitana. O cortejo passou por ruas centrais, como 10 e 20. Em seguida, ocorreu a cerimônia de sepultamento. O Governo do Estado decretou luto oficial de três dias pela morte de dom Antônio.

Conforme o pesquisador Ronaldo Manoel da Silva, do programa de Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás, Dom Antônio teve ações proféticas enquanto esteve à frente da Arquidiocese de Goiânia.

O pesquisador diz que o religioso agiu de forma diferente do antecessor Dom Fernando por ter colaborado com os sem teto e atuou pela expansão das instituições que coordenava, além de ter imensa dedicação para os pobres. Mesmo contrariando papa João Paulo II, diz o estudioso, ele foi um sustentador do movimento profético latino-americano.

 

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