Cotidiano

Em BH, José Eliton tem reconhecimento nacional

Diário da Manhã

Publicado em 30 de março de 2017 às 03:12 | Atualizado há 1 semana

Goiás foi pioneiro ao criar movimento que reúne unidades da Federação para o combate à violência, disse governador de Minas, Fernando Pimentel, ao destinar placa de reconhecimento ao vice “pela consolidação de um modelo único de enfrentamento ao crime organizado” como presidente do Pacto. Novo secretário de Segurança Pública do Estado passa a comandar a instituição

 

O vice-governador José Eliton recebeu ontem das mãos do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, em Belo Horizonte, placa assinada por dirigentes de 16 Estados em reconhecimento “pela consolidação de um modelo único de enfrentamento ao crime organizado” como presidente do Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual. O atual titular da SSPAP-GO, professor Ricardo Balestreri, foi eleito para sucedê-lo no comando do organismo.

“Goiás implantou a integração entre os operadores de segurança local e liderou a criação do pacto integrador para o combate à criminalidade, que une 16 unidades da federação”, disse o governador de Minas ao fazer o reconhecimento ao trabalho realizado por José Eliton. “Esses estados passaram a compartilhar informações, investigações, softwares e diferentes práticas, e vêm conseguindo quebrar os elos que mantêm diferentes delitos que extrapolam as fronteiras, como o tráfico de drogas, roubos de cargas, de veículos e os assaltos com explosões a bancos”, completou ele.

José Eliton encerrou, no Palácio Tiradentes, o 5º Encontro do Pacto Integrador Interestadual, que capacitou 110 operadores de segurança dos 16 estados partícipes e definiu as novas diretrizes. No final, foi eleito para a presidência da instituição o novo secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, Ricardo Balestreri.  O titular da pasta de Minas Gerais, Sérgio Menezes, é o vice.

Após ser aclamado pelo colegiado, Balestreri declarou que essa nova missão é um desafio importante, “porque o Pacto é uma novidade histórica da segurança brasileira”. Segundo ele, “é uma assunção por parte dos entes federados e que chama a atenção do governo federal para que se some, também, a essa liderança”. Ao final, o secretário declarou que assume “com muita honra essa missão de dar continuidade ao trabalho pioneiro do vice-governador José Eliton”.

“Quero dizer da minha honra e do meu orgulho em ver o Pacto florescer”, destacou o vice-governador José Eliton. Durante o período de um ano, além de presidir o Pacto Integrador, ele implantou em Goiás políticas que englobaram ações voltadas para o combate à violência, como a presença ostensiva de tropas táticas nas ruas, aquisição e entrega de armamentos novos, amplos investimentos nos setores de inteligência e de tecnologia. As ações implementadas pelos operadores de segurança resultam em gradativa queda dos índices de criminalidade em Goiás. Nos dois primeiros meses de 2017, o Estado registrou recuo nos 12 índices de criminalidade monitorados pela pasta.

“O Pacto é, talvez, a iniciativa em segurança mais relevante para o país”, disse José Eliton, que idealizou e presidiu o organismo desde a sua criação, em junho do ano passado. Conforme destacou, trata-se de uma iniciativa “que une o conjunto dos estados brasileiros em torno de uma agenda comum para o enfrentamento ao crime organizado”. José Eliton lembrou, em seu discurso, os importantes avanços da segurança nos estados a partir do Pacto Integrador que, conforme observou, instituiu uma agenda comum que possibilitou a integração dos entes federados no combate mais eficiente ao crime organizado.

Mais uma vez, José Eliton reiterou que essa integração dos estados veio também responder a um “vazio” no que diz respeito a políticas públicas de segurança, em que cada estado realiza ações distintas, sem se comunicar com os demais. “O Brasil vive um cenário de esquizofrenia no que diz respeito à responsabilidade para com temas fundamentais para a sociedade, entre eles a segurança pública”, afirma. “A União quer, cada dia mais, se desvencilhar e jogar para os governadores nos estados a responsabilidade única e exclusiva de fazer a gestão de um problema que tem caráter e desafios nacionais”, completou.

Mas, o idealizador do Pacto Integrador se disse esperançoso em ver o organismo se consolidar a cada dia. “A esperança é um sentimento que nos move estar aqui hoje na construção de um modelo de segurança que deve ser referência”, afirma. “O pacto foi edificado com base na oitiva daqueles que estão na base, por isso ganha corpo e apresenta resultados”, finaliza.

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