Adriana Accorsi destaca trabalho da Comissão de Segurança Pública
Diário da Manhã
Publicado em 19 de janeiro de 2017 às 01:40 | Atualizado há 8 anos“A segurança pública é hoje, sem dúvida, a maior angústia das famílias goianas, que todos os dias se preocupam se os entes queridos chegarão sãos e salvos em casa”, declarou a deputada delegada Adriana Accorsi (PT) ao apresentar relatório anual das atividades da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, da qual é presidente.
O ano de 2016 foi bastante movimentado na Comissão, que realizou dezenas de audiências públicas pelo estado, reuniões com autoridades e representantes da comunidade, conferências, visitas e palestras. Seus membros ainda apreciaram projetos de lei que tratam do combate à violência e acolheram denúncias dos mais variados crimes.
“Nosso critério base foi ouvir as demandas que chegavam da população. Essas, que foram inúmeras, nortearam os trabalhos neste período”, destacou Adriana. À frente dos trabalhos, a parlamentar acredita que o combate à criminalidade deve ser feito em duas vertentes: a primeira, preventiva, informa e conscientiza, evitando que crianças e adolescentes cometam atos de violência e se envolvam com drogas. A segunda, comunitária, abrange engajamento da população e valorização dos policiais para dar continuidade aos trabalhos ostensivos e investigativos.
AÇÕES
Entre as diversas audiências públicas propostas pela Comissão, destaque para a que discutiu o transfeminicídio e a violência praticada contra transgêneros em Goiás, a primeira sobre o tema realizada pelo Legislativo goiano em toda a História. Outras audiências discutiram as dificuldades enfrentadas pelos agentes da Segurança Pública na execução de suas funções; a construção da Casa de Semiliberdade no Setor Cidade Jardim, em Goiânia, destinada à adolescentes autores de atos infracionais; e a violência contra as mulheres, já que Goiás é um dos estados brasileiros que mais registra ocorrência contra o gênero feminino.
Durante o ano passado, a Comissão de Segurança Pública também fez visitas a escolas públicas para conversar com os estudantes sobre pedofilia, exploração sexual e violência doméstica. Seus membros ainda participaram de conferências LGBTTs e compareceram a eventos acadêmicos, simpósios, encontros e fóruns para contribuírem com os assuntos tratados.
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