Opinião

Ministro trapalhão

Diário da Manhã

Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 01:09 | Atualizado há 1 semana

O ministro da Justiça, Alexandre Morais, fala muito, em hora errada e ainda compromete o governo. E neste episódio do massacre entre detentos no presídio de Boa Vista (RR) mentiu de que não houve pedido de ajuda feito em novembro de 2016, pela governadora Suely Campos! Que preocupada, solicitou envio da Força Nacional e inclusive de armas, porque previa que a qualquer momento poderia haver uma rebelião com enfrentamento entre facções rivais, como ocorreu com 31 mortos, na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa vista.  O ministro Morais, foi desmentido e criou uma saia justa para o governo Temer!   Na realidade, em meio a esta complicada crise econômica, política e moral que vivemos, manter num cargo de grande relevância como da Justiça, um ministro trapalhão, é o mesmo que alimentar novas crises…

(Paulo Panossian, via e-mail)

 


República dos pelegos

Benone Augusto de Paiva

Com a permanência do PT no governo por 13 anos, foi a implantação no país a “República dos Pelegos” e um dos seus pontos atingidos foram a cabidagem de empregos no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal; e ainda, com uma lei sancionada pelo ex-presidente Lula, sem a preocupação da prestação de contas dos R$ milhões recebidos do Imposto Sindical pago pelos trabalhadores, podendo os sindicalistas gatarem como e onde quiser. Que beleza, viva!

Mas agora o resultado apareceu, a República dos Pelegos semearam empreguismo e os trabalhadores estão colhendo o desemprego com o anunciado fechamento de mais de 500 agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Estas instituições não suportam tantos companheiros alérgicos ao trabalho empregados sem uma clara necessidade no serviço e, em outros setores ainda temos muitos deste problemas, resta-nos saber se o atual presidente terá coragem e competência para moralizar o funcionamento da máquina pública sustentada pelos contribuintes.

(Benone A. de Paiva, via e-mail)

 


Rebelião colarinho branco

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira

Aguardamos para breve outra rebelião em presídios. Poderá ser em Curitiba. Lá também estão presos os marginais do poder. Pertencem a diversas facções. Fazendo analogias o PT pela cor que ostenta pode ser uma ala do CV. O PMDB seria o PCC. Existem mais porém cito as principais. Só que a briga deles é como saquear os cofres públicos crime mais hediondo que os demais pois frustrando possibilidades de proporcionar melhor educação saúde e infraestrutura levam a população pobre a cair na marginalidade e como consequência futura os acontecimentos recentes das rebeliões nos presídios.

(Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, via e-mail)

 


Gigantismo e ineficiência, até quando?

Edgard Gobbi

Conforme noticiado na imprensa, o gigantismo e ineficiência  das entidades sindicais no País, deixa claro para todos  o absurdo cenário atual  com  16.491 sindicatos representando interesses patronais e de trabalhadores. O que chama a atenção é que até grupo de pessoas criaram uma organização sindical mais interessadas numa fatia do imposto sindical, ou ‘contribuição sindical compulsória’, que equivale a um dia de trabalho do trabalhador. A afiliação do trabalhador à uma entidade sindical deveria ser opcional como em todos os países mais industrializados do mundo, como nos Estados Unidos por exemplo. Se considerarmos que a Consolidação das Leis do Trabalho  (CLT), com 73 anos, já cumpriu  seu papel histórico, e que o fluxo contínuo de recursos garantidos pelo imposto sindical, é isento de fiscalização e controle, só nos resta torcer para que as reformas trabalhistas em andamento, incluem uma  revisão do sistema sindical brasileiro conforme as normas internacionais difundidas pelo mundo todo.

(Edgard Gobbi, via e-mail)

 


Sobre penitenciárias a imprensa esqueceu!

Beatriz Campos

Quando nos primeiros anos do governo do ex-presidente Lulla, ao ser perguntado sobre a falta de segurança no país, ele saiu-se com algo parecido: “O excesso de bandidagem é culpa da sociedade”. Ali, os mais antenados entenderam que o recado seria: “A sociedade que embale seus bandidos, assassinos e estupradores”. Resultado? De 2003 até os dias atuais o crime organizado, embalado pelo conformismo do Estado e dos “Direitos Desumanos petistas”, não só se aperfeiçoou, como se multiplicou, tornando-se mais organizado do que o que nos deixou de legado a era lulladilmista! Portanto, agora precisaremos de tempo, dinheiro, boa vontade e compromisso dos atuais governantes, para “tentar” resolver o que foi relegado em treze anos, mas do jeito que está, serão décadas. Não existe hoje no mais longínquo agreste, onde o crime n&atilde ;o esteja. Isso a imprensa alvoroçada com a realidade de nossas penitenciárias, esqueceu-se de nomear os verdadeiros culpados!

(Beatriz Campos, via e-mail)

 


Massacre

 

Educação… educação… educação. É a única coisa que poderá salvar o Brasil da barbárie, caso não se torne a mais importante prioridade das políticas públicas.

(Eliana França Leme, via e-mail)

 


Chacinas e a incompetência dos governos

A Umanizzare responsável desde 2014, pela administração dos presídios de Manaus não está sozinha. O secretário estadual de administração penitenciária, Louisimar Bonates, aceitou sentar-se à mesa dentro do presídio Anísio Jobim, com o líder da família do norte, por não ser capaz de combater o grupo criminoso. Nesse acordo o governo teria concordado em dar à FDN o controle absoluto da penitenciária. E deu no que vimos nessa horrenda chacina. Não há santinhos lá dentro, mas os responsáveis aqui fora colaboram para que esse horror continue. Não há fiscalização nas celas. Como pode  ter 25 celas nesse presídio com frigobar, TV, paredes azulejadas, celulares etc? E a (desembargadora, que está afastada, e certamente recebe seus vencimentos) e juízes envolvidos em dar sentenças a advogados de porta de cadeia que chegam a cobrar R$ 100 mil reais para livrar o preso da cadeia? Esse assunto não é novo. O governo consegue bloquear sinal de celular onde quer, mas nos presídios não pode, pois fere o direito dos presos. Chegará o dia em que o grupo de baixo se unirá ao de cima e aí, bye bye Brasil.

(Izabel Avallone, via e-mail)

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