Cotidiano

Inflação em Goiânia cai pela metade

Diário da Manhã

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 00:32 | Atualizado há 8 anos

O Índice de Preços ao Consumidor, que mede a variação de preços, variou 0,13% em dezembro, acima da taxa do mês de novembro que ficou em (-0,42%). Com esse resultado, o IPC-Goiânia fecha o ano de 2016 com inflação acumulada em 7,31%, abaixo dos 14,18% registrados no ano anterior. Esses dados foram repassados ao Diário da Manhã pelo IMB–Instituto Mauro Borges/Segplan-GO.

Em dezembro de 2015, a taxa foi de 1,20%. O índice do mês de dezembro foi pressionado pelos grupos de Despesas pessoais (0,24% para 2,36%), Transportes (-0,73% para 0,52%), Vestuário (0,90% para 0,88%) e Artigos Residenciais (1,11% para 0,78%). Nestes grupos, vários produtos e serviços apresentaram preços maiores, destaque para: cigarro (7,52%), passagem de ônibus interestadual (19,65%), roupas de mulher (2,55%) e mobiliário (1,55%). O índice deste mês foi contrabalanceado pelos grupos de Alimentação (-0,48%), Habitação (-0,37%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,12%) e Comunicação (0,00%).

Comportamento dos grupos de despesas

Nestes grupos serão destacados os principais produtos ou serviços que apresentaram aumento ou queda nos preços. Vale salientar que, em dezembro, dos nove grupos que compõem o IPC-Goiânia, cinco apresentaram variações positivas, três variações negativas, um manteve-se estável.

Despesas Pessoais (2,36%)

Ocorreram reajustes nos preços de cigarro (7,52%), corte de cabelo feminino (1,95%) e brinquedos (0,77%). Transportes (0,52%) Verificaram-se preços maiores em passagem de ônibus interestadual (19,65%); motocicleta (2,62%); gasolina comum (0,26%), etanol (1,73%) e óleo diesel (1,30%); bicicleta (3,20%).

Vestuário (0,88%)

Ficaram mais caros os preços de calça feminina (4,43%), vestido (2,18%); calça masculina (1,89%), bermuda masculina (4,23%); bermuda e short infantil (4,41%), roupa de bebê (1,48%); sandália infantil (6,39%), sapato masculino (3,13%) e tênis adulto (2,80%).

Artigos Residenciais (0,78%)

Houve reajuste nos preços de cama de solteiro (10,74%), mesa e cadeira para cozinha (11,22%), estante (5,18%) colchão de solteiro (1,13%); máquina de lavar roupa (2,97%); televisor (2,06%).

Educação (0,33%)

Ocorreram reajustes nos preços das mensalidades para academia de ginástica (4,34%).

Alimentação (-0,48%) os subgrupos que o compõem apresentaram os seguintes resultados:–Alimentação no Domicílio (-0,78%)

Os produtos que mais influenciaram foram: feijão carioca (-13,29%), arroz (-1,05%); batata inglesa (-18,21%), abobrinha (-6,87%), alface (-5,45%), alho (-5,24%), cebola (-2,87%); leite LV (-6,13%), queijo frescal (-8,14%), queijo mussarela (-3,22%), requeijão cremoso (-3,39%), iogurte (-2,47%), creme de leite (-0,83%); frango em pedaços (-4,58%),frango (-1,89%); laranja pera (-8,80%); rosca doce (-6,60%), biscoito salgado (-2,89%), biscoito doce (-1,04%); refrigerante 2L (-3,05%); sorvete (-1,32%); apresuntado (-0,95%).

Alimentação fora do Domicílio (0,36%)

Ocorreu reajuste no preço do almoço a peso (1,62%). Habitação (-0,37%) A influência para o índice negativo deste mês veio do recuo no preço da tarifa de energia elétrica (-2,98%).

Saúde e Cuidados Pessoais (-0,12%)

Ocorreram preços menores em consultas médicas (-1,42%), exame de laboratório (-1,37%); lâmina de barbear (-6,86%), papel higiênico (-2,95%), sabonete (-1,33%); medicamentos: antigripal e antitussígeno (-1,09%).

Comunicação (0,00%)

Os preços dos serviços de telefonia ficaram estáveis. Ressalte-se que dos 205 produtos/serviços pesquisados mensalmente, 103 apresentaram elevação, 39 ficaram estáveis e 63 tiveram variação negativa.

 

 

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