O comportamento dos preços em Goiânia
Diário da Manhã
Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 00:50 | Atualizado há 1 semanaO Instituto Mauro Borges, vinculado à Secretaria do Planejamento de Goiás, forneceu, ontem, o Índice de Preços ao Consumidor de Goiânia. Segundo o boletim oficial da entidade, houve variação de menos 0,42% em novembro, abaixo da taxa de outubro que ficou em (0,09%). Com esse resultado o acumulado no ano foi para 7,17%, abaixo dos 12,83% registrados em igual período no ano anterior. Já o acumulado nos últimos doze meses ficou em 8,46%. Em novembro de 2015, a taxa foi de 1,95%.
O índice do mês de novembro, o primeiro negativo do ano, foi pressionado pelos grupos de Alimentação (-0,29% para -0,92%), Habitação (-0,03% para -0,76%), Transportes (0,42% para -0,73%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para -0,30%), nestes grupos, vários produtos e serviços apresentaram preços menores, destaque para: feijão carioca (-23,11%), energia elétrica (-2,92%), gasolina comum (-2,29%) e medicamentos (-0,45%).
O índice deste mês foi contrabalanceado pelos grupos de Vestuário (0,90%), Artigos Residenciais (1,11%), Despesas Pessoais (0,24%) e Comunicação (0,18%).
Comportamento dos grupos de despesas
Nestes grupos foram destacados os principais produtos ou serviços que apresentaram aumento ou queda nos preços. Vale salientar que, em novembro, dos nove grupos que compõem o IPC-Goiânia, quatro apresentaram variações negativas, quatro variações positivas e um se manteve estável.
Alimentação (-0,92%) os subgrupos que o compõem apresentaram os seguintes resultados: – Alimentação no Domicílio (-1,43%) Os produtos que mais influenciaram foram: feijão carioca (-23,11%), feijão preto (-7,24%), arroz (-1,38%); tomate (-9,41%), cenoura (-6,61%), batata inglesa (-6,42%); laranja pêra (-4,00%); queijo mussarela (-6,43%), leite LV(-1,21%); frango (-2,01%), ovos grandes/extras (-4,47%); pão francês (-1,89%); extrato de tomate (-1,56%).
Alimentação fora do Domicílio (0,54%). Ocorreram reajustes nos preços de lanche: sanduíche misto/bauru (0,78%) e suco de laranja (5,29%). Habitação (-0,76%) O índice neste mês teve forte influência devido ao recuo nos preços de tarifa de energia elétrica (-2,92%) e do gás de cozinha (-1,29%).
Transportes (-0,73%). Ficaram mais barato os preços da gasolina comum (-2,29%), etanol (-0,69%) e óleo diesel (-0,32%); passagem de ônibus intermunicipal (-11,11%); bicicleta (-3,93%).
Saúde e Cuidados Pessoais (-0,30%). Ocorreram preços menores em Medicamentos (-0,45%) com os seguintes produtos: antiinflamatório e antirreumático (-5,40%), anticoncepcional (-1,56%); exames de laboratório (-1,50%); creme dental (-2,60%) e sabonete (-0,66%).
Artigos Residenciais (1,11%). Houve reajuste nos preços de guarda roupa de solteiro (5,01%), colchão de solteiro (3,11%), conjunto de estofado (1,90%), estante (2,06%); conjunto de som (1,87%), aparelho de DVD (1,98%); jogo de cama de solteiro (5,12%).
Vestuário (0,90%). Ocorreu reajuste nos preços de camisa masculina (3,96%); camiseta/blusa infantil (2,56%), bermuda e short infantil (3,67%), conjunto infantil (5,16%); saia (5,88%); bijuteria (6,30%); sandália /sapato de mulher (4,19%) e tênis infantil (3,19%).
Despesas Pessoais (0,24%). Verificou-se aumento no preço de corte de cabelo feminino (4,09%).
Comunicação (0,18%). Os preços dos serviços de telefonia celular pós-pago ficaram mais caros em (2,08%).
Educação (0,00%). Os preços dos produtos e serviços pesquisados mantiveram-se estáveis. Ressalte-se que dos 205 produtos/serviços pesquisados mensalmente, 86 apresentaram elevação, 40 ficaram estáveis e 79 tiveram variação negativa.
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