Estultice e demência progressivas redundam em pedidos estapafúrdios
Diário da Manhã
Publicado em 25 de novembro de 2016 às 00:52 | Atualizado há 8 anosEnquanto alguns poucos esquerdofrênicos que em virtude de lavagem cerebral ou burrice de nascença mesmo, ainda tentam fazer com que outros, como eles, acreditem que Luladrão é o messias, o pai dos pobres, a quase totalidade das pessoas esclarecidas desse pais, está a implorar que ele seja conduzido logo para as acomodações a que, há muito tempo já faz jus, que é uma cela do presidio em Curitiba.
A história politica contemporânea brasileira pode se dividir em tres fases: 1 – a esperança de mudanças que se esperava com um governo liderado por “um trabalhador”; 2 – as mudanças que vieram e, surpreendentemente, se no principio sinalizavam que os pobres iriam melhorar de vida, com o seu decorrer se percebeu que apenas aqueles antigos peões de chão das fábricas(que haviam se travestidos de vestais, salvadores da pátria), quando não passavam de chucros paus d’águas, de pingas tomadas em boteco de chão batido, é que iriam se dar bem, enricando à custa do dinheiro público e o povo ficando com a conta que vai ser paga por longos e longos anos vindouros, posto que a economia toda está em frangalhos; 3 – a coragem, firmeza e determinação do juiz Sergio Moro passou a dar esperanças ao sofrido povo brasileiro, pois as acentuadas prisões de politicos e empresários de altos coturnos, sinalizam que a impunidade dos corruPTos brasileiros está por um fio.
E, é assim, que tem caminhado as coisas por aqui, a maioria, senão a totalidade dos congressistas, ministros, governadores e seus secretários, prefeitos(arraias graudas e miudas), por certo estão a perder noites de sono, sem saber se, ao amanhecer do dia seguinte, lá não estará o japones da federal para lhe presentar com um par de pulseiras de aço e uma carona para uma entrevista com o nosso mais bravo, digno e honesto juiz desse pais, ele de novo Sergio Moro.
Nesse diapasão em que a Policia Federal intrepidamente cumpre o papel que lhe é determinado, via ordens vindas de Curitiba, graças à corajosa caneta do imparcial juiz Moro, nomes que seriam inimagináveis estar nas colunas policiais da midia, e muito menos presos, de uma hora para outra, e já há bom tempo estão no xilindró, como o capo da construtora Odebrecht; o ex presidente e ex vice presidente da Camara dos Deputados, Eduardo Cunha e André Moura, respectivamente; o ex todo poderoso manda chuva dos petistas, Zé Dirceu e uma boa dezenas de outros estrelados nomes estão lá, reunidinhos só esperando que chegue o chefe maior de todo o esquema que, em questão de mais dias, menos dias, irá lhes fazer companhia, que é o ex-presidente Lula.
Estando as coisas caminhando de forma mais ou menos tranquila, salvo algumas traquinagens praticadas por um certo “Garotinho” que na hora de ser transferido para o presidio de Bangu, fez birrinhas, secundadas por escandalos feitos por sua esposa, “Rosinha” que gritava que queria ir junto, o que não demora, pois ela também está bem enredada, mas eis que num ação teatral, grotesca, eis que do alto da sua megalomania, de sentir o todo poderoso, vimos, boquiabertos, aquele que varios e vários delatores já apontaram com o chefe do esquema, denunciar o juiz Sergio Moro, por abuso de poder, com uma alegação das mais esdrúxulas.
Carece de qualquer fundamentação legal as razões apontadas, próprias de quem não tem um pingo de senso de ridículo( o que aliás nem com a liturgia do cargo de chefe do poder executivo nacional ele o teve, portanto não seria agora que teria, à véspera de receber, mais uma vez, acomodações pagas com dinheiro público, desta vez, só que na cadeia e não em palácios, por certo acompanhado da esposa e dos filhos), inclusive pedindo a sua condenação apontando como crime: investigar e descobrir a pequena ponta de todas as falcatruas que foram praticadas, ou com a sua autorização e participação, ou com o seu consentimento explicito, e que acarretaram prejuízos que, ao que se sabe hoje, superam uma dezena de trilhões de reais, isso mesmo, mais de dez trilhões de reias, quando se espicha toda teia de corrupções, achaques, propinas que se estenderam pelo país a fora, graças aos exemplos vindos da quadrilha que instalou no palácio do planalto.
Acho que é uma triste sina para quem já foi idolatrado como a esperança de dias melhores nesse pais, e que não ocorreram, muito pelo contrário, ter no seu ocaso politico a sua verdadeira personalidade desnudada, exposta como de verdade o é, só lhe restando ir cumprir uma pena até o final dos seus dias em presidio federal, o que por certo tem lhe provocado tantos abalos emocionais, que acabaram por desestruturar uma mente que já tinha toda a propensão para insana e que está agora se revelando na sua totalidade, somada com o lado inculto que sempre fez questão de propalar, pois somente estultice e demencia progressivas, resultam em pedidos estapafúrdios.
(José Domingos, jornalista, advogado tributarista e criminalista, professor universitário, auditor fiscal aposentado, escritor e poeta. E-mail [email protected])
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