José Eliton e Raquel, o justo espaço da mulher na disputa pelo Governo de Goiás
Diário da Manhã
Publicado em 13 de agosto de 2018 às 22:00 | Atualizado há 6 anosA política do respeito e da igualdade surge a rasgar preconceitos existentes, desde há muito. A mola propulsora para a renovação da política brasileira exige a presença da mulher. É um novo olhar para a importância desta como protagonista nas funções que exigem mais que gênero. Demanda competência, desenvoltura, vontade de expressar o saber e o conhecimento.
A mulher contemporânea sente-se, propensa a inserir-se em todas as grandes discussões e debates do cotidiano. Muitas delas estão verdadeiramente aptas e igualmente preparadas para assumirem determinadas funções que lhe foram negadas durante décadas, por injunções históricas.
O século XXI sinaliza para o poder do debate de forma igualitária. O tempo da mulher surgiu e é improtelável. Na realidade, o que se propõe é não é discutir a questão de gênero, mas, sim fazer parte das tomadas de decisões que contemplam o cidadão de forma democrática. A mulher atual em sua busca incessante pelo cognoscível tem sede do saber e sente-se impulsionada a participar das grandes questões da atualidade nas instâncias políticas.
Neste intrincado setor, Raquel Teixeira passa a ser reconhecida como renovação e, ao mesmo tempo, o eleitor define-se a escolher quem tem mais valor, mais conhecimento e mais competência. Em Goiás, já é destaque a chapa governista de José Elinton De Figuerêdo em que a mulher tem 50% de participação; o que deveria ser exemplo para outras chapas, visto que, o número de mulheres no Brasil representa 51% da população e de acordo com pesquisa realizada pelo Tribunal Superior Eleitoral, elas representam 52% do eleitorado brasileiro.
Goiás avança com uma nova concepção política, em que os critérios utilizados foram o de ouvir a síntese do pensamento de todos e o respeito à igualdade entre mulheres e homens, a se pensar num ser humano holístico para os embates desse século que nos descortina o horizonte.
Nada mais importante, portanto, do que assegurar-se o justo espaço para a mulher na área do poder, pois sem essa adequada participação da força feminina a situação ficaria desfigurada e muito injusta. O eleitor precisa sentir a perspectiva correta e assim votar com a sua consciência, tendo a oportunidade de prestigiar como deve ser o gênero feminino no processo eleitoral.
(Neusa Almeida, professora u aposentada, mestre em Linguística e especialista em Marketing Público)
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