Entretenimento

Escolhas altruístas no limite da ética

Redação

Publicado em 10 de agosto de 2018 às 00:18 | Atualizado há 2 semanas

Se você precisasse op­tar entre salvar sua mãe ou um estranho em um afo­gamento, quem você esco­lheria? Por que deveríamos nos preocupar mais com al­guém próximo do que com outra pessoa qualquer, já que a vida de todos os seres hu­manos é igualmente valiosa?

Nesta galeria de casos reais que beiram o limite da ética e da razão, Larissa MacFar­quhar nos apresenta a pes­soas que não se conformam com pequenos gestos de ca­ridade. A boa ação, para eles, é mais que uma responsa­bilidade – é uma missão de vida radical. A autora reflete: “Tentar aju­dar é, na melhor das hipóteses, inútil, e, na pior, prejudicial; mas parar de tentar é desistir da humanidade. Os humanitários são hipócritas condescendentes, mas são melhores do que nós”.

O escritor Andrew Solomon, autor de Longe da árvore e O demônio do meio-dia, comentou suas impressões sobre o livro A vida pelos outros, com lançamento previsto para o próximo dia 19. “Nesta obra inspiradora, em­bora profundamente inquietante, so­mos confrontados com a bondade ex­trema. Estas anedotas fascinantes na linha tênue entre o altruísmo e o ma­soquismo são contadas em uma pro­sa vibrante, sugestiva e com um polê­mico senso de urgência. Poucos livros colocam em questão o universo moral de cada um, mas este o faz de manei­ra poderosa e monumental, com com­paixão e uma infinidade de nuances”.

Larissa MacFarquhar teve passagens pelas revistas Língua Franca e Paris Re­view e colaborações nas publicações Art Forum, The Nation e The Republic. Tra­balha na New Yorker desde 1998. Em suas colunas, já escreveu, entre muitos assuntos, sobre Barack Obama, Noam Chomsky e John Ashbery. A vida pelos outros é seu primeiro livro.

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