Opinião

Aplicativo híbrido: diferencial competitivo na atuação das equipes de campo

Diário da Manhã

Publicado em 3 de agosto de 2018 às 23:20 | Atualizado há 6 anos

Vi­ve­mos em uma épo­ca on­de o aces­so à in­for­ma­ção se dá com ape­nas um cli­que, na pal­ma das nos­sas mãos. De acor­do com uma pes­qui­sa fei­ta pe­lo Go­o­gle Con­su­mer Ba­ro­me­ter em 2016, em qua­tro anos o nú­me­ro de usu­á­rios de smartpho­nes no Bra­sil cres­ceu de 14% pa­ra 62%.

Com a ex­pan­são do uso dos smartpho­nes e ta­blets, a co­mu­ni­ca­ção en­tre pes­so­as e em­pre­sas tam­bém ga­nhou no­vas pro­por­ções, já que ho­je é pos­sí­vel ga­ran­tir mais agi­li­da­de, ga­nho de pro­du­ti­vi­da­de e re­du­ção de cus­tos por meio de so­lu­ções mó­veis pa­ra os ti­mes em cam­po. Nes­se ce­ná­rio, os apli­ca­ti­vos hí­bri­dos são pro­ta­go­nis­tas.

Es­sa tec­no­lo­gia se di­fe­re das ou­tras so­lu­ções por per­mi­tir a in­te­gra­ção de in­fra­es­tru­tu­ra pri­va­da de TI com co­nec­ti­vi­da­de am­bi­en­te. Com is­so, o usu­á­rio con­se­gue ar­ma­ze­nar da­dos mes­mo sem si­nal de in­ter­net dis­po­ní­vel.

Vo­cê po­de es­tar se per­gun­tan­do: mas por que é tão im­por­tan­te ga­ran­tir o ar­ma­ze­na­men­to de da­dos na au­sên­cia de si­nal se a co­nec­ti­vi­da­de só vem cres­cen­do? A ver­da­de é que a in­fra­es­tru­tu­ra de re­de no Bra­sil ain­da não ga­ran­te aces­so di­gi­tal em to­das as re­gi­ões. Pro­va dis­so é que se­gun­do um re­cen­te le­van­ta­men­to fei­to Ins­ti­tu­to Bra­si­lei­ro de Ge­o­gra­fia e Es­ta­tís­ti­ca (IB­GE), em 2016, o Bra­sil ti­nha cer­ca 64,7% da po­pu­la­ção co­nec­ta­da à in­ter­net – is­so sig­ni­fi­ca que qua­se 35% dos bra­si­lei­ros ain­da não têm aces­so à re­de, mes­mo com o gra­da­ti­vo cres­ci­men­to do se­tor.

Da­do es­se ce­ná­rio, fi­ca evi­den­te que apli­ca­ti­vos hí­bri­dos no Bra­sil não são um lu­xo, e sim uma ne­ces­si­da­de. Em­pre­sas que tra­ba­lham com equi­pes de cam­pos pre­ci­sam de so­lu­ções que fun­ci­o­nem in­de­pen­den­te­men­te da pre­sen­ça ou au­sên­cia de si­nal (3G, 4G e Wi-fi) e não po­dem per­der tem­po.

Pa­ra me­lhor ilus­trar os be­ne­fí­ci­os des­sa tec­no­lo­gia, vou dar um exem­plo: ima­gi­ne um ven­de­dor que vai ano­tar um pe­di­do em uma lo­ja e não tem nem Wi-fi nem re­de 3G dis­po­ní­vel. Se a so­lu­ção uti­li­za­da no smartpho­ne só fun­cio­nar on-li­ne, o usu­á­rio vai pre­ci­sar li­gar pa­ra o seu backof­fi­ce pa­ra pas­sar o pe­di­do ou ain­da ano­tar em um pa­pel e de­pois emi­tir o pe­di­do quan­do re­tor­nar pa­ra sua ca­sa ou o es­cri­tó­rio.

Os prin­ci­pa­is be­ne­fí­ci­os do uso de apps hí­bri­dos são: agi­li­da­de nos pro­ces­sos, au­men­to da pro­du­ti­vi­da­de das equi­pes e oti­mi­za­ção na ges­tão dos co­la­bo­ra­do­res, já que com ela é pos­sí­vel sa­ber on­de es­tão os pro­fis­si­o­nais e a qual de­man­da es­tão aten­den­do.

Além de pro­mo­ver a in­te­gra­ção en­tre di­fe­ren­tes áre­as – co­mo lo­gís­ti­ca, fi­nan­cei­ro e re­cur­sos hu­ma­nos – e au­men­tar a pro­du­ti­vi­da­de das equi­pes ex­ter­nas, a so­lu­ção ain­da traz flui­dez à co­mu­ni­ca­ção, oti­mi­za a ges­tão e evi­ta atra­sos nas en­tre­gas e no fa­tu­ra­men­to da em­pre­sa. Va­le ain­da res­sal­tar o es­trei­ta­men­to do re­la­ci­o­na­men­to com a re­ven­da, que com uma en­tre­ga mais rá­pi­da e efi­caz ten­de a se fi­de­li­zar mais fa­cil­men­te.

Pes­qui­se, pla­ne­je a exe­cu­ção e in­for­me-se so­bre os be­ne­fí­ci­os do uso de apli­ca­ti­vos hí­bri­dos pa­ra a sua equi­pe de ven­das.

 

(San­dra Vaz, chi­ef of Sa­les & Marke­ting da MC1 – mul­ti­na­ci­o­nal bra­si­lei­ra com fo­co em pro­ces­sos e in­te­li­gên­cia de ne­gó­ci­os uti­li­zan­do a mo­bi­li­da­de co­mo pla­ta­for­ma tec­no­ló­gi­ca. Mais in­for­ma­ções em www.mc1.com.br)

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