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Após hiato de sete anos, festival Moonstock é retomado na Chapada dos Veadeiros

Redação

Publicado em 16 de outubro de 2018 às 00:39 | Atualizado há 6 anos

Conhecido como “Woodstock do Cerrado”, um dos festivais mais tra­dicionais volta à Chapada dos Vea­deiros em sua 15ª edição, no ano em que completa 25 anos de história. Se­rão três dias de muita música, sobre­tudo de muito rock’n’roll, na Praça do Bambu, em Alto Paraíso. Além de shows, haverá também oficinas, performances e apresentações que prometem uma verdadeira imersão artística no coração do Brasil. Toda a programação é gratuita.

Entre as 20 atrações que se apre­sentarão de sexta (19) a domingo (21), boa parte reside em Goiás ou no Dis­trito Federal, fomentando a valoriza­ção de artistas locais. Alguns, inclusive participam do festival desde a primei­ra edição, como Os Cachorros das Ca­chorras(DF) e Nata Violeta(DF). Além disso, o Moonstock contará ainda com atrações de outros estados, como All­mind (SP) e Brahmastra (RJ) e do flau­tista uruguaio Antônio Cáceres.

Nos três dias, a programação come­ça às 16h, com oficina gratuita na Pra­ça do Bambu, promovida do goiano Maracatu Leões do Cerrado. Na sex­ta, quem fecha a noite é a Celebration Band (DF), que há mais de dez anos homenageia Led Zeppelin. No sába­do, além do rock de Amanita Musca­ria (DF), haverá dança do ventre com Íris Nurhan (DF) e uma apresentação intimista de Pacatto do Alto (GO), ba­seada no improviso. Domingo, a pro­gramação começa com uma batalha de Rima Freestyle entre artistas da Cha­pada, e termina com show do rapper RAPadura Xique-Chico (CE), que en­cerra o festival com um repertório que mescla rap e cultura popular.

HISTÓRIA

Na primeira edição, realizada em 1993, cerca de 2500 pessoas estive­ram presentes no festival, superando, em números, a população da cidade. O Moonstock foi idealizado pelo mú­sico e produtor Pacatto do Alto em parceria com o videomaker Abdon Bucar. Pacatto conta que tudo sur­giu de uma brincadeira, em um dia de lua cheia: “Eu vi um casal de hi­ppies passando e brinquei, dizen­do que o pessoal estava voltando de Woodstock 25 anos depois, e daí sur­giu a ideia de fazer o festival”.

WOODSTOCK

A semelhança com um dos festivais mais marcantes da história não se re­sume apenas ao nome. Assim como em 1969, serão três dias de rock’n roll, em um lugar rodeado de belezas natu­rais e tendo como lema principal paz e amor, que foi inclusive o que motivou uma atualização da logomarca do fes­tival. “A imagem dos outros cartazes era sempre de um lobo uivando para lua, dessa vez escolhemos a pomba da paz que foi o símbolo de Woodstock. Es­tamos vivendo em um momento de tanto ódio, de tanta disputa eleitoral e eu espero que as pessoas venham em busca de harmonia, em busca de rock, em busca de paz”, afirma o idealizador do evento, Pacatto do Alto.

PRODUÇÃO

Além de ser produzido pela Para­dise Produções Artísticas, em 2018 o Moonstock conta, pela primeira vez, com o patrocínio do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás. Segundo Pacatto, o apoio do Fundo deu uma nova dimensão para o festival, possi­bilitando a ampliação daprogramação e da estrutura. O evento também con­ta, este ano, com o apoio da Prefeitura de Alto Paraíso, da Rádio Cultura FM de Brasília, e do Instituto AmadaTerra

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