Joint venture como alternativa para uma atuação mais global
Diário da Manhã
Publicado em 14 de outubro de 2018 às 00:05 | Atualizado há 6 anosA Tron, empresa especializada em tecnologia para gestão contábil, da qual sou sócio fundador, passa a integra uma Joint Venture nacional ao lado das empresas Fortes, SCI, Mastermaq e Omie.
Muitos podem se perguntar como empresas concorrentes há quase três décadas se uniram. Eu digo que é um momento de maturidade do mercado. Evoluímos em termos de relacionamento nessa área, pois entendemos que os valores de cada empresa são os mesmos defendidos por todas. Assim, unindo os esforços e competências de cada uma, conseguiremos desenvolver algo melhor para o contador com um produto inédito e altamente inovador.
Além de concentrar a competência técnica das cinco empresas, o novo sistema contará com a força de mercado de todas as marcas envolvidas. Com essa combinação de conhecimento, tecnologia e presença comercial, o plano é dobrar a nossa participação no mercado nos próximos quatro anos, chegando a mais de 75% do segmento contábil. Então só temos a ganhar.
Para estimular essa prática, eu reitero que a alternativa pode ser uma resposta positiva aos negócios. Isso porque o conceito de Joint Venture tem se modificado ao longo dos tempos e adquirido sentidos diferentes, principalmente por ser uma aposta de negócio que vem ganhando bastante popularidade. Geralmente, ela é criada com a percepção de ambas as partes de que a parceria pode render melhores frutos.
Ao vermos fusões desse tipo como a que está em curso agora, a grande vantagem está em adquirir melhores tecnologias. Além disso, durante a junção, cada companhia continua com sua própria identidade, ainda que, agindo em conjunto.
Não faremos mudanças nas estruturas atuais de desenvolvimento e distribuição das empresas. Hoje, juntos, temos cerca de 2.500 funcionários e ainda vamos aumentar esse quadro em todas as localidades, visando à expansão de mercado.
Outras vantagens para essa parceria são a redução dos riscos de investimento no longo prazo; diluição de tarefas das equipes a fim de conquistar um mesmo objetivo; compartilhamento de experiências, tecnologias, informações e estruturas e crescimento exponencial de mercado.
Com essa aliança estratégica entramos em sinergia com novos parceiros que atuam na mesma área e temos mais recursos para superar as barreiras do mercado. Compartilhamos a gestão de forma igualitária, competindo assim de forma mais eficiente, além de expandir as nossas atividades.
A globalização da economia tornou mais acessível a circulação de mercadorias entre diferentes regiões geográficas. Por isso, a comunicação entre diferentes lugares é muito mais rápida. Bens e serviços de qualquer região do globo são consumidos por indivíduos de diferentes partes da terra. Isto tudo faz com que a competição seja feita mundialmente.
Nestas condições, apenas a manutenção do padrão competitivo pode garantir a permanência das empresas no mercado. Portanto, repito: investimentos em tecnologia e parcerias como essa que acabamos de firmar permitem uma melhor qualidade do produto final. Cada empresa entra na aliança com o que tem de melhor beneficiando também o contador.
(Reilly Rangel, sócio fundador e presidente do conselho do Grupo Tron Informática)
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