A decisão é do eleitor
Diário da Manhã
Publicado em 4 de outubro de 2018 às 04:03 | Atualizado há 2 semanasMesmo que desanimados, diante das muitas denúncias de corrupção envolvendo políticos de todo os partidos e de todo o País, neste fim de semana 143,7 milhões de eleitores vão às urnas com o poder de definir os futuros governantes e legisladores dos estados e do País. Para se ter uma ideia do desânimo, mais de três milhões títulos foram cancelados devido ao fato dos eleitores não terem feitos o recadastramento biométrico.
Desde o início da colonização há mais de quinhentos anos, a luta pela votação limpa, transparente e democrática vem sendo travada no Brasil. Nos últimos pleitos, as eleições avançaram, foram além do que se esperava com sistemas de tecnologia de ponta para garantir uma votação limpa em um sistema único, digital, e considerado seguro no combate à corrupção.
É uma história inteira até chegar nas mãos de cada cidadão. É preciso saber que o voto não é apenas um mero direito, é também o poder que cada um tem em mãos. É agora a hora de não deixar que a´corrupção´ venha impedir que os brasileiros mudem a composição do Congresso Nacional, pois a única forma de banir a corrupção da política no Brasil é depositando o voto em pessoas com ficha limpa, que tenham experiência na vida política.
E para acompanhar o mandato anterior dos deputados e senadores votados em cada Estado do Brasil foi criado um aplicativo de interação com os políticos, o Ap “Poder do Voto”, um aplicativo que tem como objetivo proporcionar ao eleitor brasileiro maior clareza da representação política e auxiliar na construção do debate político saudável e do acompanhamento voto a voto dos parlamentares no dia 7 de outubro.
Aproveite o tempo que ainda resta, acesse o Ap e pesquise sobre a vida de cada um deles. Como senadores e deputados legislaram sobre as políticas públicas do seu Estado, e quais leis relevantes para a população eles votaram a favor ou contra no Congresso Nacional e nas assembleias legislativas. Mario Mello é fundador do Ap e ele comenta sobre política como forma de fazer com que o povo entenda que votar é algo sério e deve ter bastante cautela na hora da escolha.
APLICATIVOS
“As informações estão disponíveis, é só vasculhar a internet. Existem vários aplicativos que ajudam na hora da escolha. Existem até aplicativos que auxiliam no acompanhamento do trabalho desses políticos, como o Aplicativo “Poder do Voto”, que tem como objetivo proporcionar ao eleitor brasileiro maior clareza da representação política e auxiliar na construção do debate político saudável e do acompanhamento voto a voto dos parlamentares”, afirma Mário Mello.
O voto é a chave da convivência em sociedade, é o melhor jeito de colocar a política a favor e não contra o povo. Luiz Signates, 58, que é professor e também pesquisador político, expõe o seu ponto de vista de como o voto pode ser o conceito marcador de opinião das nações dizendo que “o voto é o alfa e o ômega de uma democracia; sem ele, não há democracia; com ele, ampliamos as nossas esperanças de nos tornarmos responsáveis pelo nosso destino coletivo”. Expondo assim a velha e fatídica forma de lançar a sorte de cada brasileiro, ele comenta que espera “que o Brasil jamais interrompa o rito do voto, o que quer que aconteça ao País”.
É como pensar coletivamente sobre uma empresa, nenhuma empresa funciona somente com uma pessoa. Para que a empresa exerça o papel dela é necessário ter duas ou mais pessoas trabalhando para que coletivamente seja feito um trabalho perfeito. Também com o voto é assim. As eleições são a única forma de exercer a função pública na sociedade de forma democráticas
No Brasil também funciona assim. É como se fosse uma empresa com 147 milhões de eleitores (segundo dados divulgados neste anos pelo TSE). Cada pessoa é parte integral da empresa, e os políticos são os empregados, aqueles que é preciso entrevistar, e pesquisar sobre eles para ver se estão aptos aos cargos.
Ou seja, é o povo quem manda. não existem ditames do dever, o único dever envolvido na política é o de pesquisar sobre os candidatos, saber se eles têm ficha limpa, e o que eles fizeram ou deixaram de fazer pelo Brasil nos últimos quatro anos. A partir daí a decisão de cada um forma o coletivo. Mas há um desinteresse geral nestas eleições devido ao fato, principalmente, das denúncias de corrupção.
VOTO
Hoje, no Brasil, são mais de 3 milhões de pessoas que não fizeram o recadastramento biométrico obrigatório em diversas regiões do país. São três mil títulos cancelados e aqueles que ainda não fizeram a biometria estão correndo o risco de perder o título de eleitor podendo até perder o poder de voto indeterminadamente. Três milhões de brasileiros desinteressados por uma situação que move todas as áreas da vida, a política.
Votar agora por uma escolha sensata é pensar na união de uma única empresa chamada Brasil, é exercer os princípios mais básicos da política; o de ajudar uns aos outros a conviver em uma sociedade justa e útil à população. Votar é um grito pela democracia, “Seria muito melhor se tivéssemos em nossa cultura o costume de participar mais, de decidir mais, de fazer política o tempo todo, reduzindo assim a autonomia de nossos eleitos”, afirma o pesquisador Luiz Signates.
A cultura da política é que faz um país reunir forças para funcionar como um só corpo, onde todos os órgãos têm funcionalidade organizada, e funcional sem que haja a doença da corrupção que se alastra pelo país. “Isso aprofundaria a democracia a ponto de nos fazer sentir responsáveis por tudo o que acontece com os governos, ao invés de padecermos entre o arrependimento e a acusação aos políticos que malversam a representatividade que lhes conferimos”, avalia.
Há também eleitores que, em forma de protesto, resolvem anular o voto. Mas de acordo com a legislação eleitoral esta ação do eleitor não modifica em nada o quadro das eleições mesmo mesmo quando mais da metade dos votos forem nulos, não é possível cancelar uma eleição já que os votos nulos não são contados para a formação do quociente eleitoral.
O jeito agora é não deixar esta situação possa fazer com que os brasileiros deixem de acreditar na política limpa, transparente e democrática. A democracia está nas mãos de cada um. Cada cidadão é parte integral responsável pelo que acontece com o País, mesmo não gostando de política ela vive em todos que convivem em sociedade.
Se o meio político está difícil a única opção é fazer diferente. Lutar pelo que se acredita não é só olhar para o futuro e desacreditar, mas sim acreditar que assim como um só voto, uns milhões unidos mudam o futuro de qualquer país. É preciso acreditar que há um possível futuro de um bom país para viver, pois acreditem, nenhum país é perfeito.
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