Politica

Jorge Kajuru faz campanha ao viajar de ônibus

Diário da Manhã

Publicado em 18 de setembro de 2018 às 00:23 | Atualizado há 6 anos

O vereador goianiense Jorge Ka­juru (PRP), candidato a senador na chapa de Ronaldo Caiado, tem viajado todo o Estado de Goiás em ônibus de linha, pagando de seu próprio bolso o bilhete de passa­gem. De carro, ele só vai a cidades distantes, no máximo, 100 quilô­metros de Goiânia, “Por uma ques­tão de aproveitar melhor o tempo”, diz ele. Recentemente, ele esteve em Posse, no Nordeste Goiano. “Foram 10 horas de viagem”.

Kakuju rebate a informação de que estaria se desmentindo ao “as­sumir” que usa carro em suas via­gens. “Recentemente, viajei em uma caminhonete da campanha, para atender a um compromisso perto de Goiânia. A roda travou e quase capotamos. Por isso pedi socorro aos companheiros”, diz. Ele salienta ainda que não esta­va ao volante do referido veículo. “Eu disse que só viajaria em ôni­bus de linha e, de carro, somente nas cidades próximas de Goiânia. Ao contrário de outros candidatos ricos, que podem viajar de avião, eu só posso viajar de ônibus. Não aceito caronas em avião”, afirma o candidato. “O eleitor não admi­te mais esses políticos que que, até para ir na esquina, tem que pegar avião, helicóptero…”–afirma Kaju­ru, exibindo dezenas de bilhetes de passagem de ônibus e as res­pectivas notas fiscais.

Kajuru diz estar muito anima­do com a campanha. “Somos re­cebidos com enorme carinho pelo povo, onde quer que passemos. Ronaldo Caiado vai vencer no pri­meiro turno”, diz. Kajuru também é otimista quanto à sua própria eleição. “Já estou sendo ataca­do da maneira mais torpe pelos meus adversários. Estão tentan­do jogar lama no meu nome. Já me caluniam, me difamam e me injuriam. Sabe por quê? Por eles sabem que eu serei eleito, e eles não serão eleitos”, afirma.

Além das bandeiras de com­bate à corrupção e à improbida­de administrativa, o candidato salienta que a questão da dívi­da pública goiana é uma de suas maiores preocupações. “É uma dívida enorme, mas de 19 bilhões de reais, metade disso aos bancos públicos e a outra metade ao Te­souro Nacional, e uma pequena parte aos bancos privados. A úni­ca solução para o problema da dí­vida é política, e vai passar pelo Congresso Nacional, onde estarei atento para ajudar a construir uma solução”, diz o candidato.

 

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